STF decide que não há vínculo empregatício entre empresas e motoristas de aplicativo

STF decide que não há vínculo empregatício entre empresas e motoristas de aplicativo
Continua Depois da Publicidade

 

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu de maneira unânime nesta terça-feira (5) revogar uma sentença da Justiça do Trabalho que reconheceu o vínculo empregatício de um motorista com a plataforma Cabify. Além disso, os ministros optaram por rejeitar a ação trabalhista relacionada ao caso que estava pendente no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Continua Depois da Publicidade

O caso examinado pela primeira turma envolve um motorista cujo vínculo empregatício com a Cabify foi reconhecido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), situado em Minas Gerais. A empresa recorreu diretamente ao STF para anular essa decisão, argumentando que a interpretação do TRT contraria decisões e posicionamentos já estabelecidos pelo Supremo.

Em seu voto, respaldado pelos demais ministros da turma, o relator do recurso, Alexandre de Moraes, ressaltou que o STF tem proferido diversas decisões rejeitando a existência de qualquer relação trabalhista para empresas desse tipo. Moraes enfatizou que o motorista de aplicativo possui a liberdade de aceitar as corridas que deseja, estabelecer seu próprio horário e pode manter outros vínculos profissionais. ‘Não está vinculado exclusivamente’, sublinhou.

Continua Depois da Publicidade

Diante de várias decisões individuais e de turmas relacionadas a casos semelhantes, os ministros também concordaram em submeter, em breve, um caso ao plenário virtual para consolidar uma posição definitiva da corte sobre o tema. Determinaram, ainda, o envio de ofício ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para avaliar as reiteradas decisões da Justiça do Trabalho descumprindo entendimentos do STF nessa questão.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, contou com o apoio de Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Vale ressaltar que Moraes já havia interrompido, em julho, o andamento do processo na Justiça do Trabalho.

Continua Depois da Publicidade
Continua Depois da Publicidade

Notícias Relacionadas

União é condenada por cobrar dívida fiscal indevida de R$ 400 mil; decisão é de Gravataí

União é condenada por cobrar dívida fiscal indevida de…

  A Justiça Federal de Gravataí determinou que a União pague R$ 25 mil por danos morais a um agricultor. O…
Bolsas concedidas por faculdade trazem boas perspectivas para estudantes de Gravataí

Bolsas concedidas por faculdade trazem boas perspectivas para estudantes…

Conquistar uma profissão e uma carreira de sucesso é uma das coisas que as pessoas mais almejam na atualidade. Porém, dentre…
Justiça do Trabalho de Gravataí condena RGE em R$ 300 mil por manter ‘ponto britânico’; entenda

Justiça do Trabalho de Gravataí condena RGE em R$…

  A concessionária Rio Grande Energia (RGE) foi condenada pela 4ª Vara do Trabalho de Gravataí a pagar uma multa de…