- Coronavírus
- 26 de março de 2021
Rio Grande do Sul já teve 1.267 policiais civis afastados com a pandemia, afirma sindicato
O alerta foi emitido pelo UGEIRM, sindicato que representa escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o estado já teve 1.267 policiais civis afastados de suas funções em decorrência da doença. Os agentes são afastados em casos suspeitos, confirmados ou quando há contato domiciliar com alguém diagnosticado com a covid-19.
Segundo o UGEIRM, até março, a Polícia Civil já havia confirmado mais de 800 servidores diagnosticados com a doença. O sindicato ainda ressaltou, nesta sexta-feira (26), que na semana passada, foi realizada a testagem em massa dos trabalhadores, o que deve refletir em aumento no registro de positivados e, por consequência, no afastamento de mais policiais. “Esse aumento do número de casos levará, inevitavelmente, a um maior no número de óbitos e de policiais incapacitados em decorrência das sequelas posteriores à doença, sobrecarregando ainda mais o trabalho policial”, alertou o sindicato.
A diretoria da entidade teme que a situação resulte em um colapso da Segurança Pública, visto que as forças de segurança do RS já operam com déficit de efetivo. Como alternativa, os representantes dos policiais civis pedem a vacinação da categoria, que, atualmente, não está entre os grupos a serem vacinados, de acordo com o plano de vacinação apresentado pelo Ministério da Saúde.
Na próxima segunda-feira (29), a Câmara Técnica do Ministério da Saúde, avaliará um pedido feito na assembleia virtual do Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Saúde (Conass), de antecipação da vacinação de professores e de profissionais das forças de segurança.