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  • 6 de maio de 2024

‘parece o apocalipse’, relatam voluntários catarinenses em resgate no RS

‘parece o apocalipse’, relatam voluntários catarinenses em resgate no RS
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A tragédia climática que atingiu e segue atingindo o Rio Grande do Sul fez com que diversos catarinenses se mobilizassem para ajudar os gaúchos. Muitos, enquanto voluntários, partiram do sul de Santa Catarina em direção ao estado vizinho para auxiliar em resgates e na entrega de donativos. O relato do que viram por lá, no entanto, choca tanto quanto as imagens – em um cenário descrito como semelhante ao ‘apocalipse’.

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Morador de Criciúma, Aquiles do Táxi, como é conhecido na região, foi um dos voluntários que foi ao Rio Grande do Sul no fim de semana para ajudar as pessoas atingidas pelas enchentes. Ele esteve em Canoas, Gravataí e Eldorado do Sul, e relatou retratou uma situação que, presencialmente, seria ainda pior do que as imagens divulgadas.

“O cenário é caótico, desolador, desconcertante. Algo surreal, o que presenciamos, o que vimos. Nunca houve nada dessa magnitude, a nível de Brasil, em que tenhamos visto tamanha destruição”, disse Aquiles. “Parece o apocalipse, o fim dos tempos”, completou.

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Segundo Aquiles, muitas pessoas estão abrigadas no telhado das casas, onde não são atingidas pela água. Outras, com as residências já completamente alagadas, foram acampar nas rampas da BR, em pontos mais altos.

Essa também é a situação descrita por Felipe Zim, empresário de Criciúma, que foi junto de outros colegas até Canoas – uma das cidades mais atingidas no Rio Grande do Sul. Com uma grande embarcação, capaz de abrigar mais de 20 pessoas, ele está percorrendo pontos de grande alagamento para ajudar nos resgates.

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“Quando chegamos aqui, viemos em uma só rua. Tinha quase 9 quilômetros para dentro de alagamento, isso em um único bairro. Quando a gente só desceu do carro com a canoa, vieram pais chorando, desesperados, pedindo ajuda para seus filhos. A gente acaba atendendo na medida do possível, porque é muita gente para pouco barco e pouco jet-ski”, declarou Felipe.

O empresário destaca que boa parte das pessoas que estão ajudando nos resgates são civis, visto que não há autoridades suficientes para o trabalho. Pessoas, então, estariam indo com barcos privados para auxiliar nos trabalhos.

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“Tem água acima de carros, acima de casas. Tinha uma casa de três andares, mais pra dentro, em que a água já estava no segundo andar. Nessa casa, havia mais de 100 pessoas em cima, esperando pelo resgate. Foi um dos locais que conseguimos auxiliar. Vizinhos foram para essa casa e subiram no andar de cima, está um caos”, afirmou Felipe.

*Conteúdo: SC Todo o Dia.

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