- Especial
- 25 de maio de 2022
Polícia vai pedir reconstituição de acidente que matou enfermeira em Gravataí
A Delegacia da Mulher de Gravataí vai pedir a reconstituição do acidente que vitimou a enfermeira Elizandra Pereira Cunn, 41 anos. O caso ocorreu no dia 24 de abril, na residência dela, no loteamento Palermo. O companheiro de Elizandra, um homem de 49 anos, informou, ainda no local do fato, que ela havia se confundido com os pedais do carro do casal, uma Chevrolet Tracker, automática.
Já na delegacia, no primeiro depoimento que prestou, ele confirmou a versão de que o veículo estava na garagem de casa, quando Elizandra abriu a porta e parcialmente com o corpo para fora se confundiu com os pedais, vindo a apertar o acelerador. Engatado na ré, o carro desceu e ela acabou sendo arrasada e prensada entre a porta e o portão da casa.
O veículo ainda desceu até a rua e colidiu na lateral de um veículo Peugeot, que estava estacionado. A enfermeira chegou a ser socorrida, mas morreu em decorrência dos ferimentos. Desde então a polícia aguarda laudos periciais do Instituto Geral de Perícias (IGP) para prosseguir com o inquérito.
O companheiro dela prestou, nesta terça-feira (24), um novo depoimento e ampliou com detalhes o que lembra do fatídico dia. Por conta da dinâmica, a polícia busca compreender melhor, através da reconstituição, o que aconteceu. Segundo a delegada Luciana Generalli, o pedido é avaliado e o procedimento é realizado pelo IGP, que ainda não tem data.
Elizandra atuava como profissional no Hospital Moinhos de Vento e ia com o companheiro para o aniversário da irmã.