Defesa vai recorrer de sentença de 80 anos a condenado que matou policial em Gravataí

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Maicon de Mello Rosa estava preso desde o crime, ocorrido em 2017.

A defesa de Maicon de Mello Rosa, condenado a 80 anos e cinco meses de prisão pela morte do policial civil Rodrigo Wilsen, durante uma operação em 2017, em Gravataí, vai recorrer da sentença. Ele foi condenado no Tribunal do Júri já na madrugada desta quinta-feira (19) por todos os crimes dos quais ele havia sido denunciado pelo Ministério Público (MP). 

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São eles: homicídio duplamente qualificado, três tentativas de homicídio contra os agentes que estavam na ação que vitimou o policial, além de tráfico de drogas, posse e porte ilegal de armas, receptação e organização criminosa. 

Para a advogada criminalista Emiliane Gauer, seu cliente é réu confesso pela morte do policial, além da porte ilegal de arma e munição. Os demais crimes, como as três tentativas de homicídio, o tráfico de drogas, a formação de quadrilha e as duas qualificadoras (intenção de encobrir a atividade criminosa e atentar contra a vida de agentes de segurança pública) do homicídio consumado foram imputados a ele sem provas.

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“Infelizmente, o clamor social decidiu mais uma sentença. É um dia triste para a justiça e para a correta aplicação da lei. A defesa vai recorrer em relação a aplicação da pena e a falta de provas para os crimes conexos”, disse ela em nota.

Justiça foi feita, aqui na terra

Emocionada, a viúva do policial, Raquel Biscaglia, se disse emocionada e aliviada com a condenação dos cinco envolvidos na morte de seu companheiro, mas destacou que apenas uma Justiça foi feita. “Me sinto mais aliviada sim, embora não traga o Rodrigo de volta. Estou satisfeita sim pela pena, mas a justiça feita por enquanto foi só a dos homens”, comentou ela sob forte comoção de seus colegas policiais, que por dois dias foram presentes no júri.

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A promotora Aline Baldissera destacou que a alta pena já era esperada pelo Ministério Público (MP), responsável pela denúncia de Maicon e dos outros quatro réus. “Os fatos foram comprovados, por isso já esperávamos uma pena alta ao Maicon. Estamos satisfeitos”, destacou.

Promotora Aline Baldissera durante o júri.
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