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  • 12 de maio de 2020

Roquistas #5 | Juliano Piasentin: Meu primeiro contato com o Rock N’ Roll

Roquistas #5 | Juliano Piasentin: Meu primeiro contato com o Rock N’ Roll
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Titãs foi uma das primeiras referências do colunista. Foto: Facebook/Reprodução

 

O rock sempre foi um gênero musical que me chamou atenção, desde criança por influência da minha mãe pesquisava bandas dos anos 80 e com 12 anos já era fascinado por Barão Vermelho, Cazuza e Legião Urbana. Nasci em 1992, então não vivenciei a geração 80, o rock nacional começou em minha vida com os Titãs, banda preferida da minha mãe, ela tinha alguns CD’s e eu por curiosidade os colocava pra ouvir. Essa porém não exatamente a primeira. Ainda muito criança ganhei do meu pai a fita, sim, fita, dos Mamonas Assassinas, confesso que não tinha ideia do que se tratavam as letras mas adorava o ritmo e o som deles.

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Com os Titãs, o primeiro que escutei foi um acústico, ainda com Nando Reis e já sem Arnaldo Antunes. As letras já faziam sentido pra mim e dali pra frente minha pesquisa se expandiu. Cazuza foi meu ídolo de adolescente apesar de ter falecido em 1990, antes do meu nascimento. Depois vieram os Beatles e o Nirvana e minha playlist se resumia a rock antigo.

Em tempos em que CD’s custavam em torno de R$30 reais e isso era muito caro, não existiam músicas digitais e lançamentos online como estamos acostumados. A saída era os bons e velhos eMule e Ares, programas para baixar músicas e com todos os riscos de ter um vírus no computador, sempre ocorria aquele medo de vir um Trojan que danificasse todos os arquivos ou ainda a versão errada.

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Lembro que meus primos escutavam sertanejo, pagode e me sentia um estranho no ninho em reuniões de família. Houve o tempo também da saudosa MTV com programas como o Disk MTV (aguardado em todos os finais de tarde) e o Covernation com Marcos Mion. As novas bandas nacionais tomavam conta da programação, CPM22, Charlie Brown Jr e também as americanas Green Day e Red Hot Chilli Peppers.

Depois de um tempo veio a onda do EMO, Fresno e NX Zero no Brasil e My Chemical Romance, além dos festivais, mas esse tema fica para outra coluna, inclusive minha vivência na cena local. Por hoje, o que fica são as lembranças do que não vivi na época certa e mesmo assim aproveitei toda aquela influência dos meus pais, obrigado pai e mãe por me fazer um roquiista.

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