Polícia encontra possível casa usada para torturar vítimas que foram mortas em Gravataí

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Foto: Giro de Gravataí/Especial

De muro alto, com apenas um portão de ferro no centro, situada em meio a outra casa e um comércio, passava despercebida a residência próxima do numeral 785 da Rua Alberto Pasqualine, no bairro Marrocos, em Gravataí. No entanto, a movimentação de veículos no local nos últimos dias chamou a atenção de moradores, acostumados apenas com o movimento da rua, pelas ligações entre bairros do entorno e a principal avenida da cidade. 

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Na noite desta segunda-feira (14) agentes da Delegacia de Homicídios e policiais da Brigada Militar (BM) de Gravataí descobriram que o endereço seria o local em que pelo menos três pessoas havia sido torturas antes de serem assassinadas. No local eles encontraram dois veículos, todos em situação de furto e roubo. Um deles, um Hyundai Tucson prata, estava escondido na garagem e é o mesmo modelo que já vinha sendo investigado pela Polícia Civil como o carro conduzido pelos atiradores em dois ataques.

Conforme apurado pela reportagem do Giro de Gravataí, o endereço foi descoberto após a localização de um veículo utilizado por uma das vítimas. O carro de Gustavo Brizola Reus, de 25 anos, encontrado morto com as mãos e pés amarrados na noite do último domingo (13), no bairro São Vicente, foi localizado abandonado em uma rua do bairro, há metros da residência. Além disso, o cruzamento de informações de inteligência apontaram para o endereço. 

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Foto: Giro de Gravataí/Especial

Materiais genéticos encontrados na casa e nos veículos foram submetidos a perícia. Conforme o delegado Daniel Queiroz, titular da Homicídios, as investigações seguem para confirmar a possibilidade de mais vítimas terem sido torturadas no local antes de serem levadas para morrer. A polícia busca identificar os autores, e acredita que os crimes tenham relação com a disputa de organizações criminosas pelo controle das áreas de traficância na cidade. 

Os crimes investigados 

Além da morte de Gustavo, a polícia relaciona o palco de barbáries ao homicídio de Anderson de Mello, encontrado morto também com as mãos e os pés amarrados. O crime foi registrado na madrugada de domingo (13), na Estrada Timbaúva, no bairro Itacolomi. Além dele, um adolescente de 17 anos também foi alvejado a tiros, mas sobreviveu ao ataque e foi conduzido ao hospital. Ele também havia sido amarrados por pés e mãos.

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