ONG de Gravataí lança campanha na Semana Gaúcha do Luto Parental

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“Não existe ex-mãe nem ex-pai. O elo entre pais e filhos é profundo, transformador e eterno”. Esta é a explicação da ONG Amada Helena ao descrever o maior objetivo da instituição: apoiar pais enlutados, que perderam os filhos em qualquer idade ou situação.  Fundada em Gravataí por Tatiana Maffini, após a perda da filha, a organização sem fins lucrativos promove, de 1 a 7 de julho, a Semana Gaúcha do Luto Parental. O evento, que chega a quarta edição, terá na programação um encontro em Morungava e o lançamento de uma campanha de conscientização sobre o tema, entre outras atividades.

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O encontro para pais enlutados compartilharem experiências será realizado no próximo domingo (2/7), na Rua Papa João XXIII, 980, das 14h às 17h. A campanha produzida pela ONG gravataiense para o evento deste ano apresenta uma sessão de fotos com famílias de várias cidades gaúchas. O ensaio foi produzido em Canela pela fotógrafa Daniela Battastini e traz mães, pais e irmãos segurando quadros com frases que escutaram ao perderem os entes queridos, comentários estes que resultaram em tristeza devido à falta de empatia e compreensão frente ao difícil momento do luto.

“Pensa que ele está em lugar melhor”, “pelo menos ela não está mais sofrendo”, “não fica falando o nome dela”, “sofrer é uma escolha” são algumas das citações com as quais os cerca de 20 participantes do ensaio fotográfico se depararam. Para orientar a sociedade sobre a necessidade de mais respeito e afeto com os enlutados, a campanha circulará em busdoors, através de cartazes em locais da Região Metropolitana e mídias digitais, tendo como apoiadora na divulgação a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. “A perda de um filho é dolorosa, mas os comentários das pessoas sobre isso não deveriam ser”, alerta a ONG Amada Helena.

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Campanha será lançada oficialmente no sábado (1/7), mas busdoors já podem ser conferidos a partir desta terça-feira (27/6).

As ações da Semana do Luto Parental também estimulam a reflexão acerca da Lei Helena Maffini (15.895/2022), instituída no ano passado. A legislação estadual “estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de perda gestacional, natimorto e perda neonatal nos serviços públicos e privados de saúde contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS)”, bem como busca “conscientizar e orientar os profissionais de saúde e a sociedade sobre a importância e a sensibilidade do assunto”.

Através das redes sociais e site da ONG Amada Helena, é possível saber mais sobre a rede de apoio aos pais enlutados. Informações também podem ser obtidas pelo WhatsApp (51) 98198-9205.

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Foto: Dani Bat

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