Intercâmbios oportunizam a estudantes de Gravataí fluência no Inglês e vivência multicultural

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O Colégio Dom Feliciano é pioneiro em Gravataí na realização de intercâmbios com grupos exclusivamente formados pela instituição. Há dez anos, a escola promove viagens para o exterior com o intuito de proporcionar aos alunos a imersão no Inglês, através de uma programação que inclui estudos e momentos de lazer. No último sábado (20/1), alguns estudantes e dois professores embarcaram para Toronto, no Canadá, para o programa de intercâmbio, desenvolvido a partir da parceria do Colégio com a Cleff School Gravataí.

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As atividades são supervisionadas pelos professores Tatiana Ourique e Junior Damiani, que também organizam ações prévias à viagem para que o grupo possa ter uma ideia do que encontrará no país e de como será a rotina por aproximadamente 20 dias.

Grupo fica cerca de 20 dias no Canadá, participando de aulas e visitas a instituições.

Professora de Inglês há mais de três décadas, Tatiana coordena o Programa Bilíngue das séries iniciais e finais, bem como o Itinerário Bilíngue do Ensino Médio. Além disso, está à frente da Cleff School, cuja unidade fica nas dependências do Dom Feliciano e atende qualquer interessado em estudar a Língua Inglesa. A educadora explica que atividades são oferecidas no contraturno por adesão, ou seja, o conteúdo da grade curricular pode ser aprofundado em projetos no Programa Bilíngue.

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“É um programa que tem uma carga horária grande. São 10 horas semanais. É uma proposta na qual os alunos aprendem outras coisas em Inglês. Não apenas a língua em si. A gente diz que não dá aula de Inglês, mas aula em Inglês. Então, eles aprendem Matemática, Ciências, Artes, por exemplo, através da Língua Inglesa”, relata a professora, referindo-se ao trabalho com a Educação Infantil e Ensino Fundamental.

O período da manhã é dedicado aos estudos em Toronto.

No caso do Ensino Médio, os estudantes contam com a oferta do Itinerário Bilíngue, que, da mesma forma, oportuniza aprendizados em diversas áreas a partir da comunicação em Inglês. “Falamos sobre letramento midiático, empreendedorismo, arte, cultura e várias outras coisas. Os alunos criam projetos dentro dos itinerários, conforme as suas áreas de interesse”, frisa a docente.

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No Colégio Dom Feliciano, ao término de cada nível de ensino (5º ano, 9º ano e 3º ano do Ensino Médio), os estudantes recebem uma certificação internacional – Test of English as a Foreign Language (TOEFL) ou Cambridge – sem custo adicional. Essas certificações servem como comprovação da fluência no idioma e apresentam outros benefícios, como possibilidade de usá-las como recurso para pleitear vagas em instituições estrangeiras.

Os intercâmbios integram, portanto, as ações realizadas pela instituição com a finalidade de disponibilizar aos alunos a aplicação dos conteúdos teóricos de forma dinâmica e eficaz. O Canadá tem sido o destino mais frequente, porém Tatiana revela que o leque está sendo aberto para outros locais. Em 2024, a escola apresentará duas novidades: um intercâmbio cultural para Londres, na Inglaterra, e um esportivo para Punta Del Este, no Uruguai.

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Estudantes têm a oportunidade de conhecer a cidade, após as aulas na Quest Language Studies.

Uma viagem, muitos conhecimentos, novos horizontes

Segundo Tatiana, o intercâmbio para o Canadá é tradicionalmente promovido em janeiro para que o grupo possa permanecer mais tempo na imersão, considerando o período de férias. Outro motivo é a estação. É inverno lá e as experiências na neve encantam os estudantes.

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A coordenadora do Programa Bilíngue do Dom Feliciano destaca que durante a estada em solo canadense, os alunos cumprem uma rotina de estudos todas as manhãs e fazem passeios no turno da tarde. Em Toronto, a instituição de ensino parceira é a Quest Language Studies. Este ano, o grupo em intercâmbio visitará o The Great Lakes College of Toronto, que recentemente também firmou uma parceria com a escola de Gravataí. O acordo possibilitará a alunos daqui estudarem no local.

Conforme a professora, o grupo visita alguns dos pontos turísticos mais famosos do país, como a Canada’s National Tower (CN Tower), que tem mais de 553 metros de altura e plataformas com vista 360°, Ripley’s Aquarium, museus e shoppings. Aos finais de semana, a turma de Gravataí viaja para cidades próximas. Nessas ocasiões, conhecem Niagara Falls, divertem-se em esquiando ou praticando snowboard e conhecem a popularmente chamada “parte francesa do Canadá”, com passagens por Quebec, Montreal e Ottawa.

Casal de professores, Junior e Tatiana, com os filhos na Scotiabank Arena.

A docente revela que além do ganho em aprendizagem, com relação à linguagem, os intercâmbios têm se mostrado excelentes oportunidades para os jovens adquirirem mais autonomia. “Eu falo muito isso para os pais. Temos uma tendência superprotetora, porque infelizmente vivemos num país mais violento. Não temos coragem de deixar nossos filhos saírem na rua. Lá, eles têm a chance de serem mais autônomos. Ficam em casas de família, em diferentes localizações, então precisam pegar metrô ou ônibus, chegar na hora certa na escola, sem a mãe ver se o despertador tocou. Eles têm que gerenciar seu dinheiro, organizar suas coisas. Além disso, há toda a experiência cultural: sair da bolha, enxergar o mundo com outros olhos. O Canadá, especificamente, é um país multicultural”, relata.

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Expectativas de quem está no intercâmbio 

No grupo de estudantes que viajou para o Canadá está Fernanda Marcelo Splett, de 17 anos, que concluirá o Ensino Médio em 2024. Este é o primeiro intercâmbio da jovem, que pretende cursar Direito. A aluna do Colégio Dom Feliciano conta que, assim como os colegas, tem muitas expectativas em relação à viagem.

“Com essa experiência, espero alavancar meu aprendizado da Língua Inglesa e ter contato com diferentes culturas e lugares. Acredito que ao fim da viagem terei expandido bastante minha visão sobre o mundo e desenvolvido também mais autonomia para lidar com situações adversas e responsabilidades”, afirma Fernanda. “Como grupo, tivemos a oportunidade de conversar virtualmente com algumas alunas que fizeram intercâmbio em anos anteriores, o que foi ótimo para aumentar nossas expectativas e segurança”, acrescenta.

Nicole Peralta Garcia, de 15 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio, também participa pela primeira vez do programa de intercâmbio. Segundo a estudante, a vontade de cursar o Ensino Superior fora do país foi uma das motivações para viajar este ano. “Eu pretendo conhecer uma nova cultura, além de aprimorar meus estudos da Língua Inglesa. Também gostaria de conhecer pessoas de diferentes nacionalidades, o que me fará ter uma maior noção de mundo”, comenta a futura universitária, que planeja seguir carreira nos ramos da Economia e Engenharia e Mecatrônica.

O Ripley’s Aquarium foi um dos locais já visitados pelos alunos.

Experiência que abre portas para o conhecimento

Para alguns estudantes, a experiência proporcionada por um intercâmbio é tão positiva que motiva uma nova participação. Esse foi o caso da acadêmica de Medicina Ingrid Araújo, que viajou no grupo da escola quando tinha 17 anos e, depois, aos 19. “A primeira viagem foi um divisor de águas pra mim, na questão de perder o medo de falar. Comecei a me soltar mais e percebi que sabia mais do que imaginava!”, recorda. “No segundo intercâmbio pude conhecer outras partes do Canadá. Eu me senti mais tranquila para sair com pessoas de outras nacionalidades. Quebrou um pouco a barreira de ficar na zona do conforto”, frisa a universitária.

Conforme Ingrid, que está com 23 anos, as duas experiências foram totalmente diferentes, mas extremamente válidas, em termos de aperfeiçoamento no Inglês, convívio social e diversão. As atividades propostas na imersão no idioma contribuíram, inclusive, para sua rotina na faculdade. Ela ressalta que no curso de Medicina são frequentes as leituras de artigos na Língua Inglesa. Além disso, o conhecimento a permite participar de congressos e assistir a palestras sem precisar de tradutor.

Um dos passeios do roteiro inclui visita à imponente CN Tower. Foto: Arquivo/Colégio Dom Feliciano

Fotos: Divulgação

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