Gravataí foi a cidade com o maior acúmulo de chuva da região metropolitana, aponta MetSul

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Desde a manhã desta terça (28), equipes da Prefeitura e os mais diversos órgãos vem realizando os trabalhos de manutenção em redes elétricas, monitoramento das cheias do Rio Gravataí e um dos principais problemas, o conserto de uma adutora que rompeu e ocasionou um desabamento de terra na contenção das obras de duplicação das pontes.

Conforme a avaliação dos engenheiros, a estrutura não foi prejudicada nem as obras de duplicação deverão parar, mas a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) alertou para a interrupção do abastecimento de água em pelo menos trinta bairros da cidade até a adutora seja totalmente restaurada.

A chuva que permaneceu por toda a madrugada não veio acompanhada de ventos fortes ou granizo, minimizando os estragos. No entanto, segundo um balanço feito pelo Instituto Metsul, Gravataí recebeu 90 mm em 12 horas. Quantidade expressiva e que colocou a cidade com o maior índice das demais, seguida por Canoas e Sapucaia do Sul, com 80 mm cada.

Embora a chuva de uma trégua, a Defesa Civil de Gravataí, que conta com o apoio do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal, vem monitorando as cheias do rio, já que nas próximas 48 horas o Rio Gravataí receberá o volume de chuva de outras cidades, podendo chegar a mais de cinco metros. Conforme o coordenador do órgão, Paulo Roberto Almeida, quase todas as famílias ribeirinhas já haviam sido levadas para o Loteamento Breno Garcia.

“Tem um número muito pequeno de pessoas que ainda vivem nestas situações, próximo dos rios. Mas é muito pouco. Hoje realizamos a retirada de um pequeno grupo de moradores que vivem em uma área alagou. Fora isso, não tivemos mais ocorrências, já que as famílias das regiões mais castigadas nas épocas chuvosas já moram no residencial Breno. Agora é continuar de prontidão e realizar o trabalho preventivo”, falou Roberto.

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