Giro Colorado | Goleada traz tranquilidade, mas Libertadores vai exigir mais

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Vitória elástica deixa o clima leve para o elenco colorado. Foto: Ricardo Duarte/Inter

Após dez dias apenas treinando, o Inter voltou a campo. Bá, como é chato uma quarta-feira ou um fim de semana sem jogo do Colorado. E a volta do time de Ramírez nos permitiu gritar gol seis vezes, é sempre bom. Thiago Galhardo guardou três, Guerrero deixou o dele, Heitor fez um golaço e ainda contamos com um gol contra do adversário. A tendência é que os 6×1 aplicados fora de casa tenham um impacto positivo no vestiário, aumentando a confiança, deixando o clima leve, e isso faz muita diferença.

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Contudo, a próxima terça-feira nos reserva um desafio mais complicado. Na altitude de La Paz, o Inter vai estrear na principal competição do continente contra o Always Ready. Embora não seja conhecido por aqui, o time boliviano não deve ser menosprezado. Com méritos, eles chegaram à fase de grupos da Libertadores, com vaga direta, inclusive. Então, além da empolgação com a goleada, é fundamental que Ramírez e sua comissão técnica prestem atenção no que ainda precisa ser ajustado.

O estilo de jogo que está sendo implementado pelo espanhol ainda vai demorar para funcionar plenamente. Mas já é possível notar uma evolução do meio para a frente. Os jogadores parecem estar se adaptando melhor à nova movimentação. Por outro lado, o sistema defensivo ainda está muito exposto. Não é casualidade que Rodrigo Dourado, um dos melhores da posição no Brasil, esteja rendendo muito menos do que é capaz. O volante e os zagueiros estão muito vulneráveis. Qualquer roubada de bola do adversário no meio, deixa os atacantes rivais no mano a mano contra os nossos defensores.

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A transição entre defesa e ataque também precisa ser melhorada. O valente Aimoré não teve força para impedir o avanço colorado. Mas a situação tende a ser mais difícil contra adversários mais qualificados que tirem os espaços. Outro perigo importante da nossa saída ainda lenta é quando enfrentamos times que avançam suas linhas de marcação. Uma transição lenta, que mantenha a bola entre os defensores nos deixa mais vulneráveis.

Comento estes pontos que precisam ser melhorados, não como crítica ao trabalho que está sendo realizado. Como tenho dito por aqui, o processo é lento e precisa de paciência. Tenho certeza que Ramírez segue corrigindo defeitos e aplicando seu estilo. O fato é que a nossa proxima partida já é pela Libertadores, mas só os melhores conseguem disputar. Então, mesmo que o trabalho esteja começando, os resultados precisam aparecer.

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