- Geral
- 21 de abril de 2020
Defesa de técnica de enfermagem do hospital dá versão sobre caso envolvendo idoso em Gravataí
A defesa da técnica de enfermagem que perdeu o celular no último sábado (18), que culminou no conflito entre o vigilante Everaldo da Silva Fonseca e o Hospital Dom João Becker, enviou uma nota ao Giro de Gravataí dando a sua versão dos fatos. O nome da profissional não foi divulgado.
O relato apresenta uma narrativa semelhante a que foi apresentada pela nota oficial do hospital. Segundo o texto, a técnica não acusou o idoso de ter furtado o celular, afirma colegas ligaram para o seu número, na tentativa de encontrar o aparelho, quando o telefone de Everaldo tocou.
A vibração do celular de Everaldo chamou a atenção da segurança, que o revistou em um local afastado para evitar constrangimentos, diz a nota. Segundo a defesa da profissional, não houve nem um ato que gerasse lesões ou violasse a integridade do senhor Everaldo.
Confira a nota na íntegra:Nota de esclarecimento:
A defesa da técnica de enfermagem, vem a público esclarecer o episódio ocorrido no último sábado (18) no hospital Dom João Becker.
Inicialmente, a profissional acusada de dar causa ao incidente envolvendo o Sr. Everaldo, em momento algum imputou ao idoso a autoria de qualquer crime. As câmeras situadas no sexto andar comprovam o alegado.
Diante da ausência do pertence, a profissional alertou as colegas, que passaram a ligar para o telefone não encontrado, simultaneamente, Sr. Everaldo recebeu uma chamada em seu telefone pessoal que passou a vibrar junto de seus pertences.
Considerando a existência de múltiplas pessoas no andar, a segurança se fez presente para apurar os fatos e dar início ao procedimento padrão de revista, Everaldo somente foi revistado, por livre e espontânea vontade, afastado dos demais presentes, para evitar constrangimento, caso fosse necessário seria feito com todos os presentes no ambiente, durante o fato o celular foi felizmente encontrado, dispensando o prosseguimento da revista de Everaldo e dos demais presentes.
Em momento algum houve qualquer ato que causasse lesão ou violasse a integridade do senhor Everaldo. Conforme, faz prova os elementos de conhecimento da defesa.
No que se refere ao falecimento da senhora Maria Gonçalves Lopes, ocorreu quase 5h00 após o ocorrido, a paciente que foi internada em caso grave, possuía doenças pré existentes que ocasionaram em seu falecimento, conforme atestado de óbito.
As acusações são despidas do mínimo de elementos que comprove o alegado, apresentam contradições evidentes e já existem provas em contrário. A investigação em curso, tanto na esfera penal como administrativa, obedeceu os ditames legais.
A situação foi amplamente publicitada antes mesmo da oitiva dos envolvidos pela administração do hospital Dom João Becker, grupo Hospitalar Santa Casa, causou comoção social precipitada, contudo, ainda existem muitas situações a serem provadas e esclarecidas.