- Especial
- 19 de janeiro de 2022
Assassinato de Raquel Mota Rodrigues, vítima gravataiense do Maníaco do Parque completa 24 anos
Em 1998 o Brasil parou para acompanhar o caso de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, como ficou conhecido na mídia. O homem confessou o assassinato de 11 mulheres. Os corpos das vítimas foram encontrados no Parque do Estado, em São Paulo, por isso o apelido dado a Francisco.
Os crimes tinham, na maioria dos casos, um procedimento padrão. Francisco procurava vítimas entre 17 e 27 anos nas estações de metrô e no Parque Ibirapuera. Conversando com elas, as convencia de que era um fotógrafo de moda e as conduzia ao Parque do Estado para um suposto ensaio fotográfico. Lá enforcava as vítimas até a morte. A Justiça ainda afirma que ele as violentava.
Entre estas vítimas estava Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos. Ela trabalhava em São Paulo com o objetivo de enviar dinheiro para a ajudar a família que morava no bairro Cohab A, em Gravataí. No dia 9 de janeiro, após terminar o expediente na loja de móveis em que era vendedora, Raquel ligou para uma prima para avisar que havia conhecido um homem que ofereceu a ela um ensaio fotográfico em Diadema.
A prima de Raquel alertou que ela não deveria topar sair desta forma com um homem que recém havia conhecido e Raquel respondeu que não iria. Ela foi encontrada em no dia 16 de janeiro sem vida no Parque do Estado. Foi reconhecida como a terceira vítima do Maníaco do Parque.
Francisco, preso desde 1998, cumpre 285 anos de prisão, por crimes de homicídio, estelionato, estupro e atentado violento ao pudor. Por conta da legislação brasileira, ninguém pode cumprir mais de 30 anos de prisão, então é estimado que em 2028 ele esteja solto.