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  • 21 de novembro de 2022

Em Gravataí, dívida tributária de R$ 1,7 milhão se tornará investimento em obras

Em Gravataí, dívida tributária de R$ 1,7 milhão se tornará investimento em obras
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Foto: Jéssica Beltrame/DCS/PMG

O prefeito Luiz Zaffalon assinou nesta segunda-feira (21) um termo que usa a Lei de Transação (4.328/2021). Ela estabelece normas para a “troca” de débitos tributários mediante a execução de serviços e de obras de utilidade pública por parte do devedor. Este foi o primeiro acordo do tipo em Gravataí.

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Pelo termo, assinado pelo prefeito, a empresa que presta serviços de mobilidade urbana, inscrita na dívida ativa, ficará responsável pela repavimentação asfáltica da Rua Waldemar Guido e pela execução de faixas elevadas em outras vias. O investimento, nesse caso, será de cerca de R$ 1,76 milhão e o prazo para a conclusão dos trabalhos é de até seis meses.

“É uma lei que sancionamos há mais de um ano e agora traz os primeiros resultados positivos para o município. Um recurso que havia deixado de entrar nos nossos cofres e agora estamos recuperando por meio de um serviço que irá contemplar motoristas, pedestres e demais usuários dessas vias”, destaca o chefe do Executivo.

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De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento de Gravataí, Davi Severgnini, é uma lei inovadora no Estado do Rio Grande do Sul. “Essa lei é um desejo de vários gestores de Fazenda no Estado, porque ela facilita a cobrança da dívida ativa, na medida que permite a troca dessa dívida inscrita por serviços ou produtos que o fornecedor preste ou produza, de acordo com o interesse e a necessidade do município”, explica.

A Lei de Transação está em vigor desde julho de 2021, sancionada a partir de projeto do vereador Dilamar Soares. Na época em que foi aprovada, ainda em 2021, o estoque de dívida ativa de Gravataí girava em torno de R$ 340 milhões, composto por impostos e taxas em atraso com o tesouro municipal.

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“São fartos recursos que deixaram de entrar ao longo dos anos. Imaginem, por exemplo, se fosse possível a uma escola, com dívidas tributárias, poder regularizar sua situação fiscal oferecendo vagas privadas na rede municipal? A proposta busca regulamentar esse tipo de transação”, justificou, na época, o vereador.

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