O que a polícia já sabe sobre o caso de idoso espancado até a morte em Gravataí

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Sem sinais de ferimentos por faca ou por arma de fogo. As marcas encontradas no rosto de Geraldo Prediger, de 61 anos, popularmente conhecido como ‘Chiquinho’, apontam para uma morte por espancamento, atípica quando a intenção é matar. Objetos utilizados e demais detalhes estão mantidos sob sigilo pela Delegacia de Homicídios de Gravataí, que aguarda alguns laudos para ajudar no rumo das investigações.

Para o delegado Eduardo do Amaral, nenhuma linha de investigação está descartada. “Inicialmente tratamos como homicídio, tendo em vista, que em primeiro momento, não foi dado falta de nada da casa. Obviamente, podem ter levado dinheiro, objetos menores, mas isso vai ser apurado ao longo das investigações”, destacou ele.

Homem é encontrado morto dentro de casa com sinais de violência

Na comunidade, o clima é de revolta, já que além de comerciante para os moradores, ‘Chiquinho’ também era um dos mais antigos da vila, no Parque Garibaldino. “Triste né. Ninguém imaginava. Ficamos até altas horas aqui, bebendo, conversando. Ninguém notou nada. Tá muito estranho. Ninguém também teria motivos pra matar ele, era um querido e respeitado aqui na banda ”, relatou um morador por mensagem de Whatsapp.

Um outro ponto que também chama a atenção dos investigadores é o interior da residência. “A casa estava revirada. Agora se era assim com o proprietário vivo, ainda não sabemos. Isso também pode auxiliar nas investigações. Não descartamos o latrocínio – roubo seguido de morte”, comentou um agente, que por questões de segurança, preferiu o anonimato.

A Delegacia de Homicídios de Gravataí recebe denúncias anônimas pelos telefones (51) 39452741 ou Whatsapp (51) 986088876.

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