- Geral
- 3 de julho de 2018
Mistério na morte de aposentado que estava desaparecido em Gravataí
A Delegacia de Homicídios de Gravataí tem em mãos mais um daqueles casos de “quebrar a cabeça” para solucionar. Um pequeno açude, há poucos metros de onde morava a vítima. No local, de difícil acesso, o corpo do homem submerso. Na beira, uma linha, anzol e um caniço. Assim foi a descrição de onde foi localizado o corpo do aposentado Paulo Roberto da Costa Verdum, 62 anos, que estava desaparecido desde o dia 04 do último mês.
Sempre conectado, poucas as vezes Paulo Roberto foi visto sem seu celular. No dia do desaparecimento os familiares estranharam a ausência dele e decidiram ir até sua casa, no bairro Mato Alto, naquela localidade. Conforme os parentes, ele não estava em casa. O carregador conectado na tomada, os aparelhos ligados e e as luzes acessas alertavam que algo ali estava errado.
Desde então a vítima não foi mais vista. Posts em redes sociais foram publicados para localizar ele. Familiares e amigos procuraram por Paulo em alguns locais em que ele frequentava. Com a ajuda do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) dos Bombeiros, policiais civis fizeram uma incursão na extensão do Rio Gravataí para tentar localizar o homem. No entanto foi no último sábado que uma moradora da região encontrou o corpo submerso em no açude, e chamou a polícia. A perícia retirou o corpo da água, que era o de Paulo Roberto.
Polícia segue três linhas de investigação
Embora tenham poucas informações da rotina de Paulo Roberto e nenhuma sobre suas últimas horas, a investigação da Polícia Civil não descartará nenhuma possibilidade até a chegada dos laudos pericias que poderão definir a causa morte. No entanto a polícia trabalha com três linhas de investigação.
A primeira seria morte acidental, outra seria o suicídio e a terceira o homicídio. A investigação apurou preliminarmente que o corpo de Paulo Roberto não possuía nenhum tipo de ferimento aparente. “Vamos começar a eliminar as hipóteses, mas por hora não descartamos nenhuma. Nos chama a atenção da vítima não ter o costume de ir pescar, e do local ser de difícil acesso, mas seguimos com a investigação”, contou o agente responsável pelo caso.