Um ano após o primeiro diagnóstico de covid, Gravataí luta para sair do pior momento da pandemia

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Em 12 meses, município precisou ampliar a estrutura hospitalar para enfrentar a pandemia. Foto: Gabriel Siota Ganzer/ Giro de Gravataí

Há exatamente um ano, Gravataí entrava oficialmente nas estatísticas do novo coronavírus. Na noite da terça-feira, 24 de março de 2020, o então prefeito do município, Marco Alba, anunciaria que o município havia registrado seu primeiro diagnóstico de covid-19, mas a transmissão pelo Facebook acabou sendo interrompida. Então, por um vídeo gravado, Marco informou que às 20h daquela terça-feira, o município havia recebido a confirmação do Laboratório Central do Rio Grande do Sul.

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A primeira paciente da cidade havia feito o teste no dia 19 de março, mas o resultado demorou quase uma semana para ser confirmado. Ela não integrava nenhum grupo considerado de risco da doença e havia sido infectada em uma viagem para outro lugar do Brasil.

“Não é uma notícia que gostaríamos de dar. Sabíamos que este momento chegaria. É o primeiro caso de Gravataí, aparentemente a paciente está em casa e apresenta condições razoáveis, não houve um agravamento, não precisou baixar hospital”, avaliou Marco na época.

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Ainda antes do final de março, o município teria mais três pacientes confirmados. Um mês depois, no dia 25 de abril, o Centro de Operações de Emergências do Rio Grande do Sul confirmou que uma moradora de Gravataí havia falecido em decorrência da doença. Com 75 anos, ela passou dias sendo cuidada por familiares, na Serra Gaúcha, antes de ser internada no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, onde faleceu.

Ao longo dos meses, mais moradores da cidade foram infectados e os registros de óbitos foram crescendo. Nesta quarta-feira (24), Gravataí chegou a 16.683 diagnósticos da doença, sendo que 490 moradores da cidade perderam a vida para a covid-19.

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“Completamos um ano no pior momento da doença”, avaliou o secretário da Saúde Régis Fonseca ao Giro de Gravataí. No entanto, o titular da pasta salienta que a pressão sobre o sistema de Saúde do município está diminuindo. “Ainda estamos no limite, estamos em situação de alerta, mas estamos vendo um pequeno alívio nas internações”, explicou.

Regis destacou as medidas que vêm ajudando a enfrentar o problema. “Em janeiro tínhamos 32 leitos, fizemos muito esforço e hoje, com o Hospital Dom João Becker, o PAM e as UPAS, temos mais de 150 leitos”, lembrou. “Outra coisa fundamental é o cuidado que a população passou a ter nos últimos dias. Com isso, estamos saindo, em alerta e lentamente, do pior cenário da pandemia”, analisou o secretário.

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