Recapturado falso frei condenado por crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes em Gravataí e São Paulo

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Garcez recebeu em abril a chamada prisão domiciliar humanitária, concedida à presos considerados do grupo de risco. Foto: Giro de Gravataí/Especial 

A Delegacia da Mulher de Gravataí prendeu nesta quinta-feira (30) Walter Garcez Filho, de 60 anos, o falso frei, condenado pelos crimes de abuso sexual e favorecimento à prostituição em Gravataí e também em São Paulo. A prisão foi confirmada pelo delegado Eduardo do Amaral, titular da Delegacia de Homicídios, mas que também responde pela especializada da mulher.

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A reportagem do Giro de Gravataí revelou que mesmo tendo recebido o direto à prisão domiciliar humanitária, concedida a presos que se enquadram no grupo de risco do coronavírus, Garcez estava foragido pela justiça paulista, pelos mesmos crimes no qual havia sido condenado a 13 anos e dez meses de prisão em Gravataí, num caso que revelou a atuação do homem, que em nome de Deus, cometia abusos e aliciava adolescentes de uma comunidade católica na Morada do Vale I.

Walter, que também se dizia psicólogo, usava a identidade de Nicolau Matescu, de origem romena e com cidadania uruguaia. Foto: Reprodução/Divulgação

Na decisão a juíza da Vara de Execuções Criminais, Sonáli da Cruz Zluhan atestou que por conta de um laudo médico, Garcez estava enquadrado no grupo de risco, recebendo a liberdade, desde que não estivesse com pendências. Além disso, Garcez saiu, mas ficou monitorado com tornozeleira eletrônica.

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A reportagem também indagou a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) sobre a liberação do preso, foragido em outro estado. A assessoria de imprensa informou que todas as checagens são feitas, justamente para que não ocorra nenhum tipo de saída indevida de presos, mas no caso de Walter, atestou que o mandado que constava em aberto no CNJ poderia ter sido expedido depois de sua saída.

Walter foi preso em uma clínica de ex-dependentes químicos, em Alvorada. Conduzido à Gravataí, ele foi apresentado na Delegacia de Pronto Atendimento. Um pedido de prorrogação do benefício à prisão domiciliar, feito por um defensor público, corre na justiça.

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Entenda o caso

Com mandado de prisão em aberto, falso frei condenado por pedofilia em Gravataí recebeu prisão domiciliar devido ao coronavírus 

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