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  • 2 de junho de 2021

Qualidade da água da Bacia do Rio Gravataí está prejudicada, aponta relatório da Fepam

Qualidade da água da Bacia do Rio Gravataí está prejudicada, aponta relatório da Fepam
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O estudo avaliou as condições da água de sete estações de monitoramento localizadas ao longo do rio em dois períodos. Foto: Luiz Antônio Fonseca Soares

A qualidade da água da Bacia do Rio Gravataí está bastante prejudicada, especialmente nos trechos próximos à foz. A análise consta em relatório elaborado pelo Departamento de Qualidade Ambiental (DQA) da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O estudo avaliou as condições da água de sete estações de monitoramento localizadas ao longo do rio em dois períodos: de 2010 a 2013 e de 2015 a 2020. O objetivo foi identificar as condições de qualidade e indicar possíveis fontes de poluição como forma a auxiliar nas medidas de controle e correção.

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“A avaliação da série histórica de monitoramento evidenciou que não está ocorrendo melhora na qualidade das águas no rio Gravataí, apontando inclusive para uma piora com o passar dos últimos anos”, resumiu o químico industrial e chefe da Divisão de Monitoramento Ambiental (Dimam), Márcio D’Avila Vargas. “A elevada densidade populacional da região sem o devido esgotamento sanitário e adequado para a demanda, bem como o aumento das áreas de lavoura sobre as áreas úmidas da planície de inundação do rio e próximas às áreas de banhados, também podem ter contribuído para este cenário.”

Vargas destaca, porém, que o parâmetro turbidez apresentou melhora nos valores medidos, possivelmente em virtude das diversas ações de fiscalização e controle realizadas pela Fepam nos últimos anos. Ele reforça que, para a efetividade, bem como o avanço do processo de gestão de recursos hídricos, é necessário o contínuo monitoramento dos parâmetros referentes à qualidade da água.

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O relatório foi elaborado pelas equipes técnicas da Divisão de Planejamento Ambiental (Diplan) e da Dimam, com base nos dados da Rede Básica de Monitoramento, que é operada pelo Serviço de Inteligência Geoespacial (Sigeo), Serviço de Amostragem (Samost), Gerências Regionais e Divisão de Laboratórios (Dilab).

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