Amon Costa | O Casarão Imortal de Gravataí

Amon Costa | O Casarão Imortal de Gravataí
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Foto 1985- Arquivo Família Fonseca/Divulgação

Gravataí tem muita história para contar, como primeira coluna gostaria de chamar a atenção para o maior e melhor exemplo de preservação e restauro do nosso patrimônio histórico de Gravataí, a Casa dos Açores, também conhecida como casarão dos Fonseca e oficialmente batizada de Solar da Magnólia. 

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Sede da CAERGS (Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul). Aquele casarão que chama a atenção na descida da Rua Adolfo Inácio Barcelos n°938, bem no centro de Gravataí que todo mundo faz fotos lindíssimas!

No final do século XIX um imponente prédio foi erguido em Gravataí, o ano da conclusão foi 1877, vivíamos a monarquia de Dom Pedro II° no Brasil e o principal produto gaúcho era o charque, o Casarão foi construído pelo ourives Manoel Fonseca em um local estratégico e parada obrigatória dos tropeiros Gaúchos, ali no Casarão dos Fonseca funcionava uma ferraria para o vai e vem de animais.

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O casarão, com a modernização da cidade perdeu sua utilização habitacional e foi alugado para prefeitura de Gravataí no final anos 1980 como uma clínica de reabilitação. Após esse período ficou desabitado e degradou-se rapidamente nos anos 90, caindo em total ruína. 

Foto 2021- Amon Costa/Divulgação

A ativa comunidade artística de Gravataí percebeu movimentações para sua demolição. O casarão estava em ruínas ano final dos anos 90, foi montado um acampamento de resistência e manutenção da história de Gravataí, na manhã seguinte, por intermédio da Fundarc (Fundação de Arte e Cultura de Gravataí) , cessou-se o processo de demolição.

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No ano de 2003 a ruína do casarão da família Fonseca foi cedida oficialmente à CAERGS, prédio que foi construído por açorianos, de estilo colonial português e referência do tropeirismo gaúcho, começava assim seu renascimento, tornando-se a Casa dos Açores, um dos cartões postais da cidade sendo importante espaço cultural, com biblioteca, feiras, encontros, debates, exposições, shows e importante guardião da memória e cultura açoriana de nossa cidade e estado. 

O Solar da Magnólia como foi batizado, passou 2 anos sendo cuidadosa e meticulosamente restaurado sob a coordenação de Regis Albino Marques Gomes, para abrigar o que é hoje, a sede cultural e administrativa da CAERGS instituição atualmente presidida pela açoriana Carla Marques Gomes.  

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