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- 1 de julho de 2019
Projeto em Gravataí busca padrinhos e madrinhas para crianças e adolescentes de abrigos da cidade
“Fazer o acompanhamento da criança. Auxiliar no seu desenvolvimento, se dedicar um pouco a ela. Não aparecer só em datas comemorativas. É uma adoção simbólica, mas que requer muito amor”, assim resume a psicóloga Tassita Medina, que é voluntária na ONG ELO, mantenedora do Projeto Apadrinhar, que tem por objetivo, buscar pessoas que não desejam adotar, mas sim criar laços afetivos através de visitas, passeios, conversas e outras forma de afeto.
O projeto, que conta com o apoio da Prefeitura de Gravataí e do Poder Judiciário, já foi notícia no Giro de Gravataí, e tem um novo ciclo sendo iniciado para apadrinhar as crianças espalhadas no cinco acolhimentos da cidade. A terceira turma começa a ser formada na próxima quinta-feira (04), em uma reunião explicativa, que acontece na Ulbra Gravataí
Segundo Tassita, os critérios para tornar-se padrinho ou madrinha é ter a partir de 18 anos, não estar no Cadastro Nacional de Adoção ou em processo de habilitação. Além disso ela ressalta que não é preciso comprovar situação financeira e nem restrição quanto ao estado civil ou região do candidato.
Conforme a coordenação, as inscrições ocorrerem por e-mail e existem etapas nas quais os candidatos deverão participar, iniciando pela inscrição, entrega de alguns documentos, 5 oficinas preparatórias com objetivo de trabalhar todas demandas pertinentes, entrevista individual e por fim conhecer o afilhado(a). O projeto conta com profissionais voluntários, como Psicólogos, Professores, Acadêmicos de Psicologia, e é uma parceria entre ELO, Poder Judiciário e Acolhimento Institucional de Gravataí.
Para saber
A ONG ELO ressalta que o projeto não depende de condições financeiras dos padrinhos e madrinhas. A primeira reunião ocorre nesta quinta-feira (04), às 19h, na sala 321, no prédio 3 da Ulbra, em Gravataí. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]