Prefeitos do Vale do Gravataí e de Porto Alegre fazem proposta de flexibilização dos protocolos sanitários ao Governo do RS

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O Prefeito de Gravataí, Marco Alba, anunciou, no início da tarde desta segunda-feira (17), que a administração do município, junto com as prefeituras de Cachoeirinha, Glorinha e Porto Alegre, apresentarão hoje ao Governo do RS uma proposta de flexibilização dos decretos sanitários para a prevenção da propagação do coronavírus. O pedido segue a nova regra de compartilhamento do Distanciamento Controlado, estabelecida pelo Palácio Piratini.

Pela nova orientação, os municípios de uma mesma região podem elaborar novos planos e propor ao governo gaúcho, desde que a flexibilização colocada não seja maior ou igual à determinada pela classificação de risco imediatamente abaixo da qual ficou a região. Isto é, as cidades que ficaram com a bandeira vermelha, podem pedir medidas intermediárias entre a vermelha e a laranja.

As três cidades do Vale do Gravataí, Gravataí, Cachoeirinha e Glorinha, pertencem à mesma região de Porto Alegre, Viamão e Alvorada, sendo que os dois últimos municípios, de acordo com Marco, optaram por não assinar o protocolo. “Preferiram não arriscar, é normal. Depende da assinatura de técnicos, não é uma decisão apenas política”, explicou o prefeito. Marco ainda reforçou que o novo protocolo foi elaborado pelos técnicos da Vigilância em Saúde, liderados pelo secretário da pasta, Jean Torman, e com o auxílio dos profissionais dos outros municípios.

De acordo com Jean, o nova proposta inclui a abertura dos estabelecimentos em uma faixa maior de horário. Pelo protocolo atual, o comércio e os serviços considerados não essenciais podem funcionar entre às 9h e às 17h, por sete horas ininterruptas. “Estamos propondo que estes serviços possam ser desempenhados, de acordo com a natureza de cada atividade, dentro das 24 horas do dia”, revelou o secretário da Saúde.

Jean também informou que a proposta prevê a ampliação da taxa de atendimento no atacado e no varejo e que a ampliação leve em conta a disponibilidade de espaços físicos de cada estabelecimento e também pede que os serviços de alimentação possam receber os clientes, de acordo com os seus horários.

“Estamos buscando autorização para que eles possam desempenhar as suas atividades, com limitação de acesso ao público, mas por um período maior. Aqueles que têm atividade exclusivamente noturna que assim possam desempenhar, aqueles que têm atividade exclusivamente diurna assim possam desempenhar e dessa maneira, a gente acabe com uma diferença que o Governo do estado abriu no seu protocolo, ao permitir atividade dentro do espaço físico dos restaurantes e não permitir, por exemplo, dentro da bares, lanchonetes e padarias, que também tem ambiente adequado para o consumo de alimentos”, concluiu Jean.

Segundo as regras do compartilhamento do Distanciamento Controlado, o Governo do Estado tem até 48 horas para responder se atende ou não ao pedido das prefeituras.

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