- Polícia
- 15 de junho de 2020
Polícia investiga nova denúncia contra dono de creche preso por estupro em Cachoeirinha
Uma investigação de quase cinco meses chegou até o perfil de um homem de 60 anos, acusado de estuprar uma criança de dois anos na creche no qual era sócio, no bairro Granja Esperança, em Cachoeirinha. Entretanto, ao chegar à sua identidade, os investigadores da Polícia Civil descobriram que o homem já tinha passagem pelo mesmo crime, e que havia sido investigado anos atrás pela mesma delegacia, a 2° DP.
O primeiro caso, no qual o acusado foi condenado, teria ocorrido quando ele ainda era proprietário de uma van de transportes particular de crianças, com prefixo e registro em Cachoeirinha. Conforme o delegado Maurício Barison, responsável pela prisão, o crime na van, que gerou sua condenação, ocorreu entre seis há oito anos, também envolvendo uma criança.
Preso em sua residência na última sexta-feira (12), ele não esboçou reação, e negou o crime envolvendo a criança de dois anos na creche, fechada dias depois do caso vir à tona, ainda no mês de janeiro, quando a mãe da criança relatou o crime à polícia. Depois da revelação de sua prisão, uma outra mãe procurou a polícia, apontando o homem como autor de outro crime sexual, que já começou a ser investigado.
A confirmação da nova denunciante foi dada por Barison, que preferiu não deu detalhes para não atrapalhar as investigações. Mesmo assim, o delegado confirmou tratar-se de um crime de mesma natureza. Denúncias anônimas podem ser feitas através do telefone da 2° Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha 3469-7000.
Entenda
Com sua prisão preventiva decretada, o acusado de 60 anos foi detido em casa na última sexta-feira (12), em Cachoeirinha. Ele, condenado por um outro crime de estupro, é apontado pela polícia como autor do mesmo crime, cometido contra uma criança de dois anos, em uma escola de educação infantil, da qual era sócio com a esposa.
Matriculada há cerca de uma semana, segundo o depoimento da mãe, a criança apresentou um comportamento agressivo e chorava, principalmente quando ela precisava retirar as roupas. Em algumas situações, a mãe também notou que a criança voltava com as calcinhas sujas e apresentava vermelhidão nas partes íntimas.
Durante uma consulta com uma psicóloga, a criança começou a dar detalhes do que ocorria na escola, sempre na presença do ‘titio da creche’, como ela relatou. De acordo com a investigação, mesmo não sendo educador no local, eram constantes as visitas do acusado, sócio do estabelecimento, de propriedade da esposa.