- Especial
- 18 de setembro de 2023
Orgulho gaúcho em Gravataí | Paixão pela cultura inspira negócios
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A identificação de muitos gravataienses com o tradicionalismo também é notável no segmento empresarial e de negócios. A cidade conta com vários profissionais e estabelecimentos especializados em áreas relacionadas à arte e cultura gaúcha, artigos campeiros e culinária típica, por exemplo.
Quando se pensa em símbolos do Rio Grande do Sul, um dos mais lembrados é o chimarrão. Entre as lojas de Gravataí que apostaram neste mercado está a Mateando, especializada em cuias e artigos para chimarrão. Fundada em abril de 2020 pelas sócias Aline Liz e Bruna Bizotto, a empresa ganhou destaque, inclusive fora do Brasil, ao trazer inovações a um mercado bastante conservador.
Situada no Parque dos Anjos, a Mateando trabalha com diversificado mix de produtos, investindo em personalização e itens exclusivos. Na loja, os clientes encontram diversos modelos de cuias, bombas, mateiras, suportes, ervas-mate artesanais, especiarias para chimarrão, entre outros produtos correlatos.
Alguns estabelecimentos estão há anos no mercado e são conhecidos por grande parte da população, caso do Canto do Guasca, que tem “tudo para a prenda, o peão e o cavalo”, e da Artesanato Morungava, tradicional na fabricação de móveis rústicos e peças decorativas, entre outras empresas.
Contudo, a ligação de Gravataí com as tradições gaúchas está sempre inspirando novos negócios. Foi isso que aconteceu com Carol Quintanilha, de 40 anos, e Bianca Roldão, de 28 anos, sócias na Maragatas Fotografias, oficialmente instituída em junho, embora as profissionais já se dedicassem ao ofício há bastante tempo. As empresárias têm feito a cobertura fotográfica de vários eventos tradicionalistas, especialmente do Aldeia dos Anjos, CTG com o qual já possuíam vínculo.
“A Carol participou da Invernada Veterana e é mãe de dançarinos. E eu fiz parte da Invernada Adulta do Aldeia. Estamos sempre participando de eventos para o nosso lazer dentro do meio tradicionalista”, explica Bianca. Um dos trabalhos recentes das fotógrafas foi registrar a participação dos aldeianos no Festmirim 2023, no qual o grupo foi campeão, mas elas se organizam para a produção de fotos em outros festivais e rodeios. “Percebemos que há um crescimento nesse ramo e a procura para cobertura de eventos está sendo grande”, acrescenta.
Sobre o olhar do fotógrafo nos ensaios e eventos no galpão, Bianca destaca que capturar detalhes das apresentações e a alegria dos dançarinos é o foco da Maragatas.
Foto de capa: Elisama Telles/Giro de Gravataí/Especial