O que a polícia já sabe sobre a a morte de bebê de 3 meses em Gravataí

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A Delegacia da Mulher de Gravataí assumiu a investigação sobre a morte suspeita de um bebê de apenas 3 meses, na tarde da última terça-feira (23), em Gravataí. Levada pela mãe, a criança morreu durante atendimento no Pronto 24 Horas. Entretanto, logo após o óbito, o corpo médico acionou o Conselho Tutelar e a Brigada Militar (BM), suspeitando dos hematomas que a criança apresentava. Manchas roxas no tórax, braços e na região do pescoço chamaram a atenção dos servidores.

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Morte suspeita da criança mobilizou as forças policiais. Foto: Gabriel Siota Ganzer/Giro de Gravataí

Conforme o delegado Eduardo do Amaral, titular da Delegacia de Homicídios de Gravataí e responsável pela Delegacia da Mulher, a necrópsia foi feita para esclarecer o que teria ocasionado a morte. Segundo ele, os pais tem a mesma versão para o fato.

“Tanto no Pronto, quanto em depoimento na delegacia, eles confirmaram que o bebê havia caído do carrinho, e que um funcionário da empresa de coleta de lixo seria testemunha do acidente. Estamos procurando esta pessoa para que possa relatar o que viu. O bebê pode ter caído do carrinho como eles falam, mas precisamos investigar as lesões por todo o corpo do bebê, alguma delas antigas”, contou Amaral, que acompanhou o trabalho dos peritos no IML.

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Em estado de choque, o pai da criança, um jovem de 22 anos, prestou depoimento. Conforme os investigadores, ele chorou muito e se diz inconformado com a morte do filho. A mãe também prestou depoimento, e confirmou o tombo do carrinho. Sobre as lesões, a polícia não deu detalhes do que foi dito durante o depoimento dos dois. Ex-moradores de Santa Cruz do Sul, o casal teria vindo para Gravataí em busca de emprego e uma vida melhor. A família morava de aluguel em uma residência no bairro Neópolis.

Para o delegado, os laudos serão cruciais para a elucidação do caso. Ainda segundo ele, as suspeitas de que o bebê poderia ter sido abusado sexualmente estão quase descartadas. “O laudo vai confirmar se a morte foi em decorrência do tombo, mas as marcas na criança chamam a atenção. Não são marcas de um machucado pequeno. Ele tem hematomas, manchas grandes, e que pode ter relação com a causa da morte. Quanto a questão do abuso, alguns elementos descartam o crime, mas mesmo assim, preferimos esperar os laudos”, finalizou o delegado.

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