- Especial
- 25 de novembro de 2020
Mulher de 29 anos, presa em condomínio de luxo em Gravataí, era a líder do esquema de cigarros na região
Era em Gravataí que uma mulher de 29 anos, considerada pela Polícia Federal a ‘Baronesa dos Cigarros’, residia e tocava a venda dos produtos contrabandeados, vindos do Paraguai e distribuídos em toda a região metropolitana. A ação da Polícia Federal com a Receita Federal cumpriu dez mandatos de busca e apreensão em residências ligadas a três quadrilhas que atuam no negócio no Rio Grande do Sul.
Uma delas era da Baronesa, que teve ordens judiciais cumpridas em pelo menos outras duas casas de sua propriedade. Em uma delas, localizada em um condomínio de luxo em Gravataí, os policiais encontraram R$ 270 mil sem procedência, mas que conforme a investigação, é oriundo da comercialização dos cigarros.
O esquema contava com contatos fora do país (Paraguai), logística com carretas de grande porte para o transporte dos cigarros e até depósitos, aonde os caminhões aguardavam o transbordo da carga. Durante as diligências que resultaram na operação, os policiais monitoraram a mulher, que constantemente trocava os veículos, todos de luxo.
As investigações ao grupo começaram em fevereiro deste ano. Em maio, uma ação da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) localizou cerca de 450 mil maços de cigarros ilegais em uma depósito em Cachoeirinha. O valor da mercadoria foi avaliado em R$ 2 milhões e seria era de propriedade da Baronesa.