- Cachoeirinha
- 29 de outubro de 2021
Justiça nega pedido e Miki Breier segue afastado do cargo de prefeito em Cachoeirinha
O prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, afastado do cargo por 180 dias após ser alvo de uma operação do Ministério Púbico (MP) que investiga um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo agentes políticos e empresários, teve seu pedido de recondução ao cargo negado. A informação é do jornalista Roque Lopes, de O Reporter.
Segundo noticiado, o pedido feito pelo advogado de defesa, Alexandre Wunderlich, foi indeferido pelo desembargador da 4ª Câmara Criminal, Aristides de Albuquerque Neto. Na decisão o magistrado entendeu que o volume da investigação ainda é grande, optando pela continuidade de seu afastamento.
A medida, entretanto, é repudiada pela defesa, que na peça que apresentou a recondução do prefeito ao cargo destacou que a medida de afastamento de Miki alimenta o pré-julgamento que foi submetido, incluindo pelo próprio MP, com a narrativa apresentada pelo chefe do órgão, Marcelo Dornelles, durante entrevistas aos veículos de comunicação.
Nela Dornelles destacou um esquema muito bem organizado e que semanalmente movimentava uma grande quantidade de dinheiro vivo, além de ter Miki como um dos chefes do esquema. O prefeito nega todas as denúncias e se disse interessado no desenvolvimento das investigações para provar sua inocência. Além disso, ainda por meio de nota de sua defesa, ele atesta que as denúncias buscam desmoralizar, mais uma vez, seu governo.
CPI
Na última terça-feira, cinco vereadores de oposição ao governo Miki na Câmara propuseram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar em paralelo as suspeitas de propina na Prefeitura, envolvendo o prefeito, secretários e demais agentes políticos. Conforme apurado pela reportagem, vereadores buscam converter outros colegas parlamentares para que a CPI tenha as assinaturas necessárias para seu início.