Investigação que mira sequestradores passa por Gravataí

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Uma investigação iniciada em dezembro de 2022 apurava a ação de um grupo de criminosos que sequestrava e extorquia vítimas no RS. As pessoas, segundo a Polícia Civil, eram atraídas por encontros marcados de forma virtual, por meio de aplicativos. Em geral, os criminosos combinam de encontrar os alvos, de carro, em via pública, em locais de pouco movimento.

O sequestrador começa a rodar com a vítima e, em seguida, um comparsa embarca no veículo. Nos três casos registrados, as extorsões ocorreram dentro de um carro em movimento. Os criminosos sacam dinheiro das contas bancárias e, em pelo menos um dos casos, também exigiram pagamentos via Pix para familiares dos sequestrados. Uma das vítimas perdeu o celular e R$ 2 mil e outra R$ 8 mil em dinheiro.

No terceiro caso, em que a polícia conseguiu interromper a ação, os suspeitos já haviam retirado em poucos minutos R$ 1 mil de uma vítima. Todo o sequestro relâmpago durava em torno de duas horas. 

Na manhã de hoje (16), a polícia cumpriu seis mandados de busca e apreensão, além de ordens para quebra de sigilo bancário. Nesta fase, a polícia desbancou a parte financeira do grupo, criminosos que emprestavam suas contas bancárias para que o sequestradores enviassem o dinheiro extraídos das contas das vítimas. 

Além da Capital, uma residência no bairro Parque Ipiranga, em Gravataí, foi alvo da ação. A polícia não deu informações sobre valores ou provas colhidas no local. As investigações sequem pela Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). 

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