Indústria de Gravataí planeja aumentar exportação para a América do Sul

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Vendas no exterior ainda representam pequeno percentual no faturamento, mas Rauter Química buscará crescimento com Uruguai, Paraguai e Chile. Foto: Divulgação

“O cenário econômico brasileiro não é otimista para os próximos anos. É imprescindível que as empresas se solidifiquem financeiramente e se reinventem comercialmente, busquem novas soluções e mercados, pois quem está fazendo o arroz e feijão básico, muito provavelmente não passará bem no futuro próximo.”

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Esta é a percepção da vice-diretora executiva e gerente comercial da Rauter Química, empresa com 75 anos de história e consolidada em Gravataí na produção e comercialização de itens para diversos segmentos. Alessandra Rauter revela que uma das metas da fábrica é aumentar a exportação para alguns países da América do Sul.

Segundo a dirigente, a companhia exporta para o Uruguai e o Paraguai há mais de cinco anos. Atualmente, a Rauter também aposta no marketing direcionado para o Chile. Um dos principais canais de comunicação entre a empresa e os clientes, o site, conta com a opção de idioma em espanhol para facilitar o contato com a clientela desses locais. Conforme Alessandra, são exportadas matérias-primas e thinners e a principal vantagem competitiva é a localização estratégica no eixo Mercosul.

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“Nosso lead time entre compra e despacho de produto fica em torno de 20 dias. Quando um produto é importado da Europa e Ásia para América Latina, esse tempo de espera pode chegar a quatro meses, o que afeta significativamente uma cadeia produtiva com prazos de entrega mais apertados”, relata. A gerente comercial explica que as exportações anuais ainda representam um pequeno percentual do faturamento da Rauter Química, mas o plano é melhorar o índice. “Não chegam a 0,30%, mas nossa meta é alcançar pelo menos 1% de vendas nos mercados vizinhos ainda este ano”, frisa.

A ênfase em negócios com esses países sul-americanos é atribuída à grande demanda de produtos químicos por lá. A vice-diretora executiva aponta que o Uruguai é considerado um dos mercados mais promissores para exportação nesse segmento. Ela faz referência a dados da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que mostram os produtos químicos em quinto lugar no ranking dos mais importados pelo país.

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Com perspectivas de aprimorar, cada vez mais, os trâmites burocráticos de importações e exportações, a Rauter Química recebe assessoria especializada da Brasportsul, sediada em Porto Alegre. “Ter tal assessoria é essencial para dar segurança e profissionalismo aos processos”, comenta Alessandra.

“Nossa visão é que, sendo o Brasil um grande produtor e importador de commodities, em comparação aos vizinhos latinos, e a Rauter Química uma empresa bem localizada e com expertise na comercialização de solventes e thinners, nós possamos levar solução às indústrias de países limítrofes”, acrescenta.

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Fundada em Porto Alegre e instalada em Gravataí nos anos 70, a indústria química iniciou em 2021 seu maior projeto de expansão. Recentemente, a Rauter lançou no YouTube vídeos sobre sua história e evolução.

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