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  • 9 de junho de 2021

Incêndio destrói casa em que moravam quatro famílias em Gravataí

Incêndio destrói casa em que moravam quatro famílias em Gravataí
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Chamas destruíram a casa em uma hora e meia. Foto: Sítio Cambyçara/Divulgação

Um incêndio, na última sexta-feira (04), destruiu a casa que funcionava como sede do Sítio de Ecologia e Permacultura Cambyçara, no bairro Morungava, em Gravataí. O local também era a moradia de quatro famílias, sendo duas delas com filhos, uma menina de 11 anos e um menino de cinco. Com a destruição da residência, eles receberam abrigo na casa de uma vizinha e precisam de ajuda para a reconstrução.

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Os moradores, agora, buscam ajuda para recomeçar. Entre as famílias, está o casal de fotógrafos da Cora Produtora Clarissa Londero e Waldomiro Augusto Neto, e Antonella, a filha de 11 anos de Waldomiro. Clarissa revela que todos já receberam muitas doações de roupas, roupas de cama, utensílios de cozinha, de modo que não são mais necessários. “Muita gente ajudou. Principalmente com roupas de crianças, até brinquedos”, revela Clarissa, contando que a comunidade do sítio criou uma lista de materiais e bens perdidos.

A fotógrafa revela, no entanto, que se itens individuais e artigos para a casa já foram doados, a dificuldade maior está na reconstrução da casa, que além de moradia, era utilizada para curso, palestras e abrigar voluntários. “Estamos tendo problemas para a retirada dos escombros. Se alguma empresa tiver maquinário para retirar tudo, um caminhão baú, com certeza vai nos ajudar bastante.

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O sítio também precisa de ajuda para cobrir gastos emergenciais como restabelecimento de luz e água, construção de um galpão para uma cozinha comunitária e que terá espaço para os materiais de construção e ferramentas necessárias para reconstruir a sede. O dinheiro também será utilizado para finalizar novas moradias para as famílias, deixando a sede apenas para a realização das atividades do sítio. Interessados podem contribuir participando da vaquinha online clicando aqui.

Além da ajuda financeira, os moradores do sítio também precisam de colaboração nos trabalhos e, assim como para os itens perdidos, criaram uma planilha de mão de obra.

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Sonho de uma família virou um sonho coletivo

Família abandonou a cidade para ganhar qualidade de vida próximo à naturaza. Foto: Sitio Cambyçara/Divulgação

Além das famílias que moram no Sítio Cambyçara, o local já atendeu a mais de 350 pessoas que participaram dos cursos, vivências, mutirões de construção, de plantio e de disseminação das ideias de ecologia, permacultura e educação ao longo dos últimos cinco anos. Sua origem, no entanto, não foi na Zona Rural de Gravataí, mas no meio do concreto da região central de Porto Alegre.

“Em 2016, eu, meu marido e a filha dele morávamos na Cidade Baixa. Estávamos cansados da cidade, da violência, poluição e falta de liberdade”, revela Clarissa, explicando o que fez com que, em dezembro daquele ano, a família fosse morar em uma barraca no sítio que recém haviam adquirido. A barraca foi substituída pelo prédio erguido com bioconstrução, ostentando paredes de terra e um telhado verde.

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Casa possuía ostentava paredes de barro e telhado verde. Foto: Sítio Cambyçara/Divulgação

A chegada pandemia resultou na suspensão dos cursos e vivências, no entanto deu início a uma comunidade no Cambyçara. Três famílias de amigos de Clarissa e Waldomiro preferiram viver próximo à natureza a enfrentar a quarentena trancados em apartamentos. “A ideia é criar uma comunidade rural, ter toda uma coletividade”, explica a fotógrafa.

Com os novos moradores, a comunidade recém formada começou a construir casas individuais para cada família. Todas seguindo a mesma lógica de bioconstrução. Como as residências ainda estão sendo erguidas, a sede do sítio seguia sendo o lar para todos.

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Famílias contam com ajuda da comunidade para recomeçar. Foto: Sítio Cambyçara/Divulgação
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