- Especial
- 25 de março de 2021
Homem encontrado no porta-malas de veículo em Gravataí foi decapitado
O anúncio não é exibido na página
post atual: Homem encontrado no porta-malas de veículo em Gravataí foi decapitado, ID: 36047
Anúncios: Prefeitura - Obras - 2024 (85619)
Localização: Antes do conteúdo 10 (antes-do-conteudo_10)
Encontre soluções no manual
Um prática, até então não muito convencional em Gravataí, voltou a aparecer. A decapitação, ou degola – como ficou conhecida no Rio Grande do Sul, vinha caindo em desuso pelas organizações criminosas, já que o ato bárbaro e repugnante escandaliza a sociedade, refletindo em uma série de respostas por parte das forças de segurança.
Na noite desta quarta-feira (24) informações de um veículo estacionado em um local ermo e com pouca iluminação, próximo de uma das rótulas do Distrito Industrial, atestava para algo de errado. O carro, um Fiat Uno de cor verde, com placas de Gravataí, estava com os vidros abertos e sem películas. No porta-malas era possível ver um grande volume, com um cobertor e um saco plástico.
Logo nos primeiros minutos os policias suspeitaram que o veículo tivesse sofrido uma tentativa de incêndio. Ao ver o porta-malas, encontraram o corpo de um homem. Já com o trabalho da perícia, o corpo foi removido. A vítima estava de bermuda escura e sem camisa. No entanto, a cabeça estava separada do corpo, enrolada em um saco plástico. Sua identidade ainda não foi informada. A investigação é da Delegacia de Homicídios de Gravataí.
Um crime semelhante
Há dois anos, na manhã do dia 17 de agosto, a Brigada Militar (BM) de Gravataí encontrou na mesma região um corpo decapitado. O cadáver foi avistado por trabalhadores das indústrias, que informaram à polícia sobre o corpo, enrolado por um cobertor e que havia sido deixado na calçada de uma das empresas.
Ao lado a mesma cena vista na noite desta quarta, a cabeça da vítima, separada do corpo, envolvida em um saco plástico transparente. Na época, a polícia identificou a o homem como Clovis Antonio Wanzeniak Teixeira, de 41 anos, caminhoneiro, natural de Passo Fundo, mas com parentes em Gravataí. O crime segue em aberto e sem suspeitos.