Gravataí vai oferecer novo método contraceptivo que é implantado na pele

Gravataí vai oferecer novo método contraceptivo que é implantado na pele
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Método tem validade de três anos. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Prefeitura de Gravataí está se preparando para colocar em prática um projeto piloto de método contraceptivo. Na última semana,  o secretário da Saúde Jean Torman, o médico ginecologista Marcelo Leone e a enfermeira e coordenadora de Política da Saúde da Mulher, Luciane da Silva, se reuniram, em uma videoconferência, com as coordenadoras e coordenadores da rede de  atenção básica para falar sobre a ação. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o objetivo é disponibilizar o serviço ainda neste trimestre.

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A iniciativa prevê a oferta do implante contraceptivo, que é aplicado no braço e tem duração de três anos. De acordo com o secretário, esse tipo de cuidado com a saúde da mulher é muito importante. “A decisão de colocar esse projeto piloto em prática é atender às necessidades de planejamento familiar das pacientes em vulnerabilidade social e clínica. Mas teremos critérios para fazer a inserção do implante e, se aprovado, no futuro poderemos atender praticamente todas as mulheres que desejarem utilizar desse método”, explica Jean.

O documento que traz todas as orientações, também demonstra quem serão as primeiras beneficiadas. São prioridade 1, adolescentes vivendo em alta vulnerabilidade ou risco social; usuárias de drogas; mulheres em situação de rua; mulheres que moram em regiões sem unidade de saúde e zona rural; soropositivas; pacientes que apresentam déficit cognitivo; mulheres que já tiveram três ou mais partos; puérperas de alto risco; que tem contraindicação à amamentação e com distúrbio de saúde mental ou rebaixamento de nível de entendimento.

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A prioridade 2 será para as pacientes que não se adaptaram aos métodos oferecidos pelas unidades de saúde, mulheres categoria 3 e 4 para outros métodos contraceptivos (seguindo critérios da Organização Mundial da Saúde) e que haja sangramento aumentado, dismenorréia e endometriose não resolvidos com outros métodos ou tratamentos. As mulheres que não se encaixarem nesses casos são classificadas como prioridade 3.

O método, que evita a ingestão da pílula diária, não interfere nas relações sexuais e pode ser utilizado por mulheres que não podem utilizar remédios com estrogênio. A implantação do contraceptivo será feita em espaços próprios dos serviços de saúde inicialmente pelo ginecologista Marcelo Leone.

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Viabilizador do projeto, por meio de uma parceria com a ONG Brasil Sem Grades, Marcelo fala sobre os benefícios do projeto para as mulheres e para o município. “Além de ser o mais eficaz dos métodos, mais até que vasectomia e ligadura de trompas, ele dura por três anos. A paciente que fizer o implante pode ter certeza que não irá ter uma gravidez indesejada. No futuro, se esse projeto piloto der certo, o valor de investimento por implante é de aproximadamente R$360. Esse valor, por três anos, é muito acessível para a Prefeitura oferecer à população feminina”.

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