Gravataí registrou três feminicídios e mais de 60 prisões por violência contra a mulher em 2022

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Desde a inauguração da Central de Polícia, o município conta com a Sala das Margaridas para atendimento aos grupos vulneráveis. Foto: Divulgação/DEAM Gravataí

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou o Mapa dos Feminicídios 2022, no qual, além do número de casos, é apresentado um perfil das vítimas e agressores. Em todo o Estado, ocorreram 106 mortes em 69 municípios. A Região Metropolitana de Porto Alegre é a que contabiliza mais casos. Foram 39 mulheres assassinadas no ano passado, sendo dez na capital gaúcha. Em Gravataí, foram três feminicídios e 63 prisões por violência contra a mulher.

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Em comparação a 2021, o aumento no número de óbitos foi de 10,4%. Contudo, a Polícia afirma que várias ações têm sido desenvolvidas para diminuir essa taxa. Uma das medidas citadas é a criação de mais Salas das Margaridas. Nove espaços foram implantados em 2022, sendo uma delas em Gravataí, na nova Central de Polícia. São 59 unidades no RS.

A titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Fernanda Generali, salienta que na Sala das Margaridas são registradas todas as ocorrências que envolvem grupos vulneráveis, não somente o público feminino. As Delegacias Especializadas se dedicam à investigação e elucidação de crimes contra vítimas do sexo feminino. Até o fim do ano passado, 81,1% dos inquéritos policiais, em andamento nas 22 unidades da DEAM no Estado, foram remetidos ao Judiciário.

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Perfis de vítimas e agressores

De acordo com o Mapa dos Feminicídios 2022, a maioria das vítimas tinha entre 18 e 24 anos ou estava na faixa dos 40 a 44 anos. Grande parte, mulheres solteiras (65,1%), brancas (83%) e com apenas o ensino fundamental completo (52,8%). Os dados apontam que das 106 mulheres mortas, 89 eram mães e 43 possuíam filhos com o próprio agressor.

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Quanto aos agressores, o perfil é de homens entre 25 e 29 anos ou na faixa dos 45 a 49 anos, solteiros (68,9%), brancos (80,2%) e com apenas o ensino fundamental completo (57,5%). Segundo o relatório, 84% deles têm antecedentes policiais. Enquanto que 68,9% foram presos, 20,8% tiraram as próprias vidas, após executarem as mulheres.

*Com informações da Polícia Civil do RS.

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