Giro Colorado | O melhor Inter começa com o tripé de volantes

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Dourado, Edenílson e Patrick precisam jogar em suas posições. Foto: Ricardo Duarte/Inter

Este texto não é uma crítica ao trabalho de Miguel Ángel Ramírez, não defendo que ele seja demitido, nem nada assim. Apenas quero convidar o leito a pensar sobre nosso time nos últimos anos, o grupo que temos e o que queremos. O que queremos é o mais simples, queremos um Internacional competitivo, jogando um bom futebol e sendo campeão.

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Pois bem, o nosso grupo é qualificado? Acredito que sim. Esqueça o ranço depois da derrota na Libertadores. É fato que não temos um elenco com a qualidade do Flamengo, Palmeiras ou o investimento (ainda não mostrou efetividade) do Atlético Mineiro. Mas um olhar justo verá qualidade no time.

Não vou nem citar a gurizada, embora tenham potencial, eles ainda oscilam. Começando no gol, Lomba e Danilo estão na primeira linha do futebol brasileiro. Saravia é um lateral raro no futebol brasileiro, talvez possamos citar dois ou três do mesmo nível, no máximo. Cuesta e Moledo já formaram uma das duplas mais seguras do Brasil. No ataque, ninguém pode discutir a qualidade de Yuri Alberto, Guerrero e Taison.

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Sim, citei jogadores lesionados e o Taison, que ainda está chegando. A ideia não é avaliar o trabalho de Ramírez, mas ver as peças com as quais ele pode contar. Reparem que não falei sobre os jogadores do meio, este é o ponto que quero discutir agora.

Há quatro anos, nossos melhores jogadores de meio-campo são dois segundos volantes, Edenílson e Patrick. Embora possam ser jogados para pontas, laterais, meias, ou qualquer posição, é vindo de trás, que os dois mais funcionam. O Pantera Negra vem driblando, trombando, invade a área, faz uma bagunça na defesa adversária. Já o Super Ed troca passes rápidos, tabela e chega de surpresa na área. Nada funciona melhor no Beira-Rio do que estes dois em suas posições.

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Mas com dois segundos volantes, é importante ter um camisa cinco, alguém que proteja a zaga. Podem discutir se o Dourado deve ou não permanecer como capitão. Mas ele é um dos maiores ladrões de bola do Brasil. Aliás, de 2018 para cá, o aproveitamento do Inter quando teve Dourado, Edenílson e Patrick é superior aos campeões brasileiros neste período.

Baseado nisso, penso que o tripé lançado por Odair Hellmann precisa ser mantido. Não vou entrar na discussão se o time deve jogar de maneira reativa ou propositiva, ficar com a bola ou dar ela ao adversário. Temos peças qualificadas que podem executar diferentes modos de jogar. Mas elas devem ser colocadas no entorno deste tripé, que reúne o melhor que temos no setor mais importante do campo.

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