Giro Colorado | Eu acredito é na rapaziada, dia de ver o Celeiro de Ases

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Colorado estreia no Gauchão com um time de guris. Foto: Ricardo Duarte/ Inter

O assunto do dia para os colorados, sem dúvidas, é Miguel Ángel Ramirez, treinador que chegou a Porto Alegre e começa a sua trajetória no Beira-Rio. No entanto, hoje tem Inter em campo. Não é o sub-20, é o Inter. É a estreia em uma competição oficial nesta temporada, contra um time de primeira divisão, não vai ser fácil.

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Às 20h, Miguel estará apenas assistindo, começará o seu trabalho depois, então, falaremos sobre ele depois. Neste momento, precisamos falar sobre a gurizada que vai jogar. Muitos dos meninos que estarão em campo hoje, poderão defender as nossas cores nos próximos anos. A diretoria teve como uma de suas bandeiras de campanha a defesa da base, concordo com isso.

Ao longo da década passada, o Colorado abandonou a base, deixou de lançar jogadores, enquanto sofríamos com atletas sofríveis, caros e que não trouxeram resultados. A chave começou a mudar ano passado, quando alguns dos campeões da Copa São Paulo começaram a ganhar oportunidades, e parece que vai avançar ainda mais.

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Não acho que a base seja a única solução, mas é fundamental. São os jogadores lançados pelo clube que conhecem a realidade do Beira-Rio e do nosso futebol. Guris criados aqui, ou que vieram ainda jovens, aprendem a importância da nossa rivalidade com o outro time da Capital, entendem o tamanho do Inter, criam identificação com o vermelho e branco, viram colorados. Além disso, normalmente, são eles que trazem os maiores retornos financeiros, são patrimônio do Internacional e precisam ser valorizados.

Contudo, são meninos. São jovens, com seus sonhos, suas certezas, suas inseguranças e suas inexperiências, precisam de paciência. O Inter que começará o Gauchão, reforçado por Paolo Guerrero, ainda tem muito a crescer e aprender. O adversário, como lembrei no começo deste texto, é de primeira divisão. Chega empolgado com o retorno à elite do futebol. Tudo indica que será muito difícil. É fundamental que a torcida, a diretoria e a comissão técnica tenham esta compreensão com os garotos, eles podem oscilar, não podem ser limados se demorarem um pouco a mostrar seus potenciais.

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Já ouvi gente dizer que o guri bom entra e sai jogando, sempre tem alguém para citar o Pelé com 17 anos, ou o Mauro Galvão com a mesma idade. Bem, lembro da torcida sem paciência com Sobis em 2004. Pois é, o Muricy Ramalho bancou, manteve o Guri de Erechim titular absoluto em 2005. No ano seguinte, Sobis ganhou a Libertadores e ergueu a nossa bandeira, feito que repetiria em 2010. A história poderia ser diferente se não houvesse a paciência com o jovem jogador.

Não sei se entre os guris que entrarão em campo pelo Inter terá um Sobis, um Mauro Galvão, um Falcão. Mas tenho certeza que se as oportunidades seguirem, muitos ainda serão muito úteis ao Colorado.

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