Giro Colorado | Algumas derrotas são inaceitáveis, a de hoje é uma delas

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Time boliviano conquistou a sua primeira vitória em Libertadores na partida contra o Inter. Foto: Always Ready/Divulgação

Mais cedo, falei sobre as dificuldades que o Inter enfrentaria contra o Always Ready, da Bolívia, na primeira rodada da Copa Libertadores da América. Inúmeros foram os problemas listados: altitude, ansiedade da estreia, início do trabalho de Miguel Ángel Ramírez, entre outros. Pois bem, tem partidas em que os times grandes não podem ser derrotados, independente das adversidades.

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O Always Ready tem como principal trunfo a altitude. Altitude que já foi enfrentada por outros clubes. A partida contra o Inter foi a sétima dos bolivianos na Libertadores da América, a quarta em casa. Foi a primeira vez que eles saíram vencedores. E não, não é que eles tenham uma grande equipe, diferente das anteriores. O Internacional não conseguiu se impor.

Mais uma vez, tivemos mais posse de bola. Mais uma vez, quase não chutamos ao gol adversário. Tivemos um chute, Yuri Alberto mandou a bola no poste. Em que pese a altitude, isso não pode acontecer. Tivemos momentos em que os comandados de Ramírez estiveram com a bola cercando a área adversária, mas sem drible, chute ou cruzamento, o que sobrou foi recuar até que Marcelo Lomba recebesse para jogar com os pés. Não consigo entender que a altitude tenha alguma relação com isso.

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Também me parece que o erro de Zé Gabriel, no final da partida, que resultou no segundo gol dos bolivianos, tem muito mais relação com este tipo de saída de bola do que com a altitude. Outro dia, o Zico, um dos maiores do futebol brasileiro, questionava em seu canal: “Quantas vezes você viu um time fazer gol saindo com a bola de pé em pé desde o zagueiro? E quantas vezes você viu algum time tomar gol por perder a bola assim?”. Pois é, concordo com o Galinho.

Terminamos a rodada na lanterna, o que não deve ser motivo para desespero. A derrota não poderia acontecer, não da maneira que foi. Mas é só o começo da competição. Miguel Ángel Ramírez precisa encontrar soluções para ter uma transição mais rápida, também para dar criatividade ao Inter e permitir que o time possa ter mais finalizações. Mas é cedo, temos três jogos em casa e outros dois fora. Não há nada perdido.

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