- Política
- 24 de outubro de 2021
Gestão de Gravataí em 2020 recebe a avaliação de excelência do Índice Firjan
A gestão fiscal de Gravataí em 2020 foi considerada de excelência pelo índice Firjan. A avaliação é composta por indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. Após a análise de cada um deles, cada município é classificado em um dos conceitos do estudo: gestão crítica (resultados inferiores a 0,4 ponto), gestão em dificuldade (resultados entre 0,4 e 0,6 ponto), boa gestão (resultados entre 0,6 e 0,8 ponto) e gestão de excelência (resultados superiores a 0,8 ponto).
Gravataí conquistou 1,000 pontos em Autonomia, Gastos com Pessoal e Investimentos. A nota mais baixa ficou em Liquidez, atingindo 0,4072 pontos. A nota total do município ficou em 0,8518, considerada de excelência. A nota foi comemorada pelo ex-prefeito do município Marco Alba, que era o gestor no período. “É um momento de alegria, é um presente para Gravataí a gente alcançar esses índices de excelência”, avalia em entrevista ao Giro de Gravataí.
Segundo Marco, a classificação é fruto de um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos. “Quando assumimos o governo estávamos entre os últimos. Tínhamos uma dívida consolidada de 62% em 2012. Fizemos um orçamento realista, pagamos as dívidas, paramos de gastar mais do que arrecadávamos. Aos poucos, nesses nove anos, fomos arrumando a casa e chegamos a este índice”, relembra.
O ex-prefeito acredita que o município tem uma tendência de seguir melhorando. “Estamos em um momento excepcionalmente diferente do que vivíamos há 10 anos. Quebramos o paradigma do modelo populista ou de governar pensando na próxima eleição. Gravataí tem que seguir neste caminho”, argumenta.
Quanto à Liquidez, único critério de avaliação em que a cidade teve nota menor, para Marco, pesaram as dívidas do passado. “Estávamos atrasados, tínhamos um passivo elevado, tem precatórios que ainda são escombros da gestão do PT. Nós não deixamos nenhum precatório. Acredito que seguindo neste caminho, alcançaremos o superávit”, projeta.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), responsável pelo estudo, foram avaliadas 5.239 cidades brasileiras, sendo que mais de três mil delas têm uma situação fiscal considerada difícil ou crítica.