- Economia
- 2 de agosto de 2022
Entrevista | Nossa economia vai melhorar?
Nós atravessamos uma pandemia que durou mais de dois anos. Já era sabido que os necessários esforços para preservar vidas teriam impactos no cenário econômico. O desafio de cada nação foi fazer esse equilíbrio entre a saúde e a questão financeira.
Uma das medidas lançadas pelo Banco Central aqui no Brasil, por exemplo, a partir de 2020, foi a derrubada gradual da taxa de juros, que chegou ao seu recorde mínimo de 2%. Essa política monetária é feita visando, principalmente, incentivar o consumo e aquecer a economia.
Com o tempo, a inflação começou a aparecer. Além do reaquecimento das demandas reprimidas da economia, surgiu ainda no horizonte, uma guerra, a alta no preço das commodities e a elevação do dólar. Isso fez com que a inflação girasse por muito tempo na casa dos 12% na base de medição de 12 meses.
A inflação, aliás, é uma questão global agora. Nos EUA, o CPI medido para junho bateu os 9,1% no acumulado dos últimos 12 meses.
De março de 2021 pra cá, o movimento é de elevação de juros. A política agora é justamente tentar conter a inflação. Aqui no Brasil, a Meta Selic está em 13,25% e, nos EUA, os juros estabelecidos pelo FED foram parar na banda entre 2,25% e 2,50% (o que é bem elevado para os padrões de lá).
Agora, no Brasil, começa a se falar em um possível fim do ciclo de alta. A inflação começa a dar sinais de desaceleração e o mercado de trabalho vem melhorando a quatro meses seguidos.
A expectativa agora é pelo desempenho do PIB e os impactos e reflexos das eleições presidenciais no final do ano. A possibilidade de uma recessão global, porém, segue no horizonte. E a invasão da Ucrânia pela Rússia já dura mais de cinco meses.
Mas então: o que esperar, afinal, daqui pra frente, para a nossa economia?
Para falar sobre esses e muitos outros temas, eu conversei com o economista e mestre em economia Oscar Frank Jr., que é economista-chefe da CDL POA.
Oscar também foi eleito o Economista do Ano de 2021 pelo Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul e sua proposta é nos ajudar a entender melhor sobre economia e finanças.
Então confira a entrevista completa no vídeo e comente o que você achou!