- Especial
- 3 de maio de 2021
Criança de um ano é salva pelo Corpo de Bombeiros após afogamento em piscina
Uma criança de um ano foi salva pelo Corpo de Bombeiros de Viamão no final da manhã desta segunda-feira (03). De acordo com o oficial de serviço, tenente Adriano Silva, o pai chegou no batalhão do município informando que havia encontrado o filho boiando na piscina de casa.
Logo, os bombeiros constaram que a criança estava em parada cardiorrespiratória e iniciaram o procedimento de reversão do quadro. Com poucas informações sobre o incidente, eles decidiram dar seguimento aos procedimentos em deslocamento a unidade de saúde mais próxima.
Ao chegar na unidade a criança já havia sido reanimada. Após consulta, ela foi encaminhada para o Hospital de Pronto Socorro da Capital. No grupo do pelotão, a mensagem do sargento Saulo Joel de Lima caiu como um alívio, atestando para o salvamento do menino.
‘Quero deixar aqui que estou com o coração apertado, digo, com os olhos cheios de lágrimas, pois mais uma vez Deus nos usou para salvar mais um inocente, mais uma vida. É difícil pois também sou pai, e ver o desespero deste genitor, pedindo, suplicando por ajuda, e temos que manter o equilíbrio emocional, fizemos o que foi preciso e necessário naquele momento. Sempre estamos preparados. 24 horas, para Salvar, Salvar, Sempre Salvar”, escreveu o sargento Saulo Joel de Lima, que participou da ocorrência com os soldados Rafael Mesquita, André Lima Mesquita e Demétrio Luís Fortes.
O oficial de serviço, Adriano Silva, que é lotado no Batalhão de Gravataí, parabenizou os bombeiros pela ação e destacou o seguimento dos protocolos para que mais uma vida pudesse ser salva. “Todas as manobras para salvar o pequeno foram feitas seguindo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, que seguem seus determinados protocolos de acordo com a idade da criança. Neste caso o bombeiros aplicaram as técnicas necessárias e conseguiram reverter o quadro do bebê”.
Adriano, que também é enfermeiro, destacou que é imprescindível o conhecimento para as manobras aplicadas, e destaca os altos índices de afogamentos com crianças, como confirma o Ministério da Saúde. “O afogamento é a segunda maior causa de morte entre crianças de um a nove anos. Em muitos casos elas morrem em piscinas, baldes, cisternas e já existem registros de óbitos até mesmo em vasos sanitários”, ressaltou.
E complementou: ”Nós trabalhamos com a prevenção, com os cuidados básicos. Devemos sempre dificultar o acesso das crianças em locais de perigo. Por exemplo, numa piscina, em casa, com alguns brinquedos dentro. É um local onde a criança vai querer chegar, chama a atenção. Então é preciso criar dificuldades, barreiras para que desestimulem ela. São inúmeros exemplo que podemos pontuar sobre isso”, finalizou Silva.