Criança de um ano é salva pelo Corpo de Bombeiros após afogamento em piscina

Criança de um ano é salva pelo Corpo de Bombeiros após afogamento em piscina
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Corpo de Bombeiros de Viamão/Divulgação.

Uma criança de um ano foi salva pelo Corpo de Bombeiros de Viamão no final da manhã desta segunda-feira (03). De acordo com o oficial de serviço, tenente Adriano Silva, o pai chegou no batalhão do município informando que havia encontrado o filho boiando na piscina de casa. 

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Logo, os bombeiros constaram que a criança estava em parada cardiorrespiratória e iniciaram o procedimento de reversão do quadro. Com poucas informações sobre o incidente, eles decidiram dar seguimento aos procedimentos em deslocamento a unidade de saúde mais próxima. 

Ao chegar na unidade a criança já havia sido reanimada. Após consulta, ela foi encaminhada para o Hospital de Pronto Socorro da Capital. No grupo do pelotão, a mensagem do sargento Saulo Joel de Lima caiu como um alívio, atestando para o salvamento do menino. 

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‘Quero deixar aqui que estou com o coração apertado, digo, com os olhos cheios de lágrimas, pois mais uma vez Deus nos usou para salvar mais um inocente, mais uma vida. É difícil pois também sou pai, e ver o desespero deste genitor, pedindo, suplicando por ajuda, e temos que manter o equilíbrio emocional, fizemos o que foi preciso e necessário naquele momento. Sempre estamos preparados. 24 horas, para Salvar, Salvar, Sempre Salvar”, escreveu o sargento Saulo Joel de Lima, que participou da ocorrência com os soldados Rafael Mesquita, André Lima Mesquita e Demétrio Luís Fortes. 

O oficial de serviço, Adriano Silva, que é lotado no Batalhão de Gravataí, parabenizou os bombeiros pela ação e destacou o seguimento dos protocolos para que mais uma vida pudesse ser salva. “Todas as manobras para salvar o pequeno foram feitas seguindo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, que seguem seus determinados protocolos de acordo com a idade da criança. Neste caso o bombeiros aplicaram as técnicas necessárias e conseguiram reverter o quadro do bebê”. 

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Adriano, que também é enfermeiro, destacou que é imprescindível o conhecimento para as manobras aplicadas, e destaca os altos índices de afogamentos com crianças, como confirma o Ministério da Saúde. “O afogamento é a segunda maior causa de morte entre crianças de um a nove anos. Em muitos casos elas morrem em piscinas, baldes, cisternas e já existem registros de óbitos até mesmo em vasos sanitários”, ressaltou. 

E complementou: ”Nós trabalhamos com a prevenção, com os cuidados básicos. Devemos sempre dificultar o acesso das crianças em locais de perigo. Por exemplo, numa piscina, em casa, com alguns brinquedos dentro. É um local onde a criança vai querer chegar, chama a atenção. Então é preciso criar dificuldades, barreiras para que desestimulem ela. São inúmeros exemplo que podemos pontuar sobre isso”, finalizou Silva. 

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