Como o sonho do intercâmbio na Austrália para dois estudantes se tornou um negócio no RS

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Em pouco tempo a empresa buscou dois novos profissionais e já projeta uma outra expansão devido a alta demanda. Foto: Divulgação/Connection Brasil

O sonho de morar fora do Brasil é recorrente, principalmente para os jovens, atraídos pelo estilo de vida ou oportunidades no mercado de trabalho. Há quem busque apenas uma qualificação pessoal ou experiência de vida nos países ao redor do mundo.

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Foi assim que o casal Daniel Sita e Marcela Cota, separado por mais de 1.900 quilômetros entre suas cidades, foi cruzar o continente para se encontrar na Austrália. Eles retornaram ao Brasil como empreendedores, societários de uma das maiores franquias de intercâmbio para a Austrália e Irlanda do país.

“Nós chegamos lá em 2016. Eu, no final de julho, e a Marcela, em dezembro. Em janeiro de 2017, nos conhecemos e, em maio, fomos morar juntos. Foi tudo muito rápido. O meu objetivo era estudar Inglês, aprender mais da língua, imergir na Austrália era o nosso foco. No começo, trabalhei lavando prato, lavei escola, já limpei banco. Trabalhamos com muitas coisas, mas todas ligadas ao intercâmbio”, comenta Daniel.

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“Éramos da equipe de limpeza do banco e tínhamos a chave destas instituições, as senhas. Então, olha a confiança que existe lá, a cultura do pessoal. Isso chama à atenção e o país atrai pessoas do mundo todo tanto pela necessidade de mão de obra como pela qualidade de vida”, ressalta Marcela. “É isso que a gente vende hoje, experiência. Da pessoa ir lá trabalhar, mas se aperfeiçoar em algo, aprender, buscar o que não seria possível no nosso país”, complementa.

Pensamento no futuro

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O começo da virada de chave para os dois começou quando Marcela deixou de trabalhar em um café, no qual estava há um ano e meio, e passou a buscar algo que lhe permitisse exercitar a mente. Na época, ela iniciou a atuação como agente educacional de intercâmbio.

O perfil dinâmico, eficiente e comunicativo fez com que a jovem rapidamente se destacasse na empresa. Surgia o amor pela capacitação de pessoas na Austrália. “Eu fiz um estágio na minha área, sou formada em Engenharia Química. Ele era voluntário, mas não me encaixei. Queria trabalhar com gente. No intercâmbio, me encontrei! Fiquei trabalhando nessa empresa até surgir a oportunidade de ir para uma companhia especializada. Foi aí que nasceu o amor pela Connection”, recorda a mineira de Nova Era.

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Na organização, que atualmente gerencia a única franquia da rede no Brasil, Marcela começou vendendo cursos e renovações na unidade da Connection, em Brisbane. Um mês depois, foi promovida a gerente e passou a cuidar da agência de Sydney.

“Em 2020, o visto, que era de estudante, terminou. Como tenho passaporte italiano, poderia morar em qualquer lugar da Europa. Escolhemos a Irlanda porque minha irmã mora lá. Nessa época, já pensávamos em algo para nós”, conta Daniel.

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A oportunidade

No auge da pandemia, distantes da terra-natal e com muita saudade da família, o casal viu a possibilidade de abrir uma agência no Brasil, onde algumas unidades tinham fechado. “Poderia ser o nosso trabalho no país. Então conversamos com a dona e diretora Connection, Mari Rocha para sermos representantes e expandir a marca para a Irlanda também. Em setembro, voltamos ao Brasil como representantes da marca”, salienta o gaúcho.

Os empreendedores enfrentaram as dificuldades iniciais de um negócio, principalmente em home office. Competitividade e velhos costumes são mencionados como alguns dos desafios. “De um modo geral, a grande dificuldade era passar credibilidade e confiança quando atendíamos de casa. Brasileiro é um público que precisa de sede, enxergar algo físico para acreditar. E nós entendíamos isso”, aponta Sita. 

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Na inauguração do escritório na Capital o casal realizou uma videochamada com a proprietária da Connection, Mari Rocha, que atualmente controla as operações da marca em Sidney, na Austrália. 

As indicações alavancaram a empresa em poucos meses, trazendo a necessidade de expandir. “Logo que abrimos tivemos muitas indicações. E o foco sempre foi esse, não tinha marketing, não tinha outros meios. Era relação mesmo”, frisa o empresário.

Reflexos da pandemia nos negócios

“A pandemia teve impacto negativo, mas, ao mesmo tempo, ficar em casa levou as pessoas a pesquisarem mais, pensarem em sair do Brasil. Nesse período, a gente viu pessoas perderem tudo. Tivemos uma aluna que, infelizmente, perdeu a mãe e nos disse que, depois disso, nada a prendia aqui. Ela foi para fora do país”, relata Marcela.

Segundo a empresária, a pandemia gerou um desprendimento das pessoas e mudou um comportamento social. “Ela ensinou muita coisa. O que é tudo? Um trabalho, talvez? Nosso mercado foi impactado com isso”, diz ela.

Uma nova e moderna sede

Em Porto Alegre, a moderna sede da Connection foi pensada ainda durante a pandemia, prevendo uma alta demanda com a reabertura das fronteiras e viagens. O espaço foi inaugurado este ano, na Av Assis Brasil, 3532, Sala 811, Jardim Lindóia.

Informações sobre a empresa podem ser acessadas em @connectionbrasil_ no Instagram.

Time Connection Brasil 

Aos poucos, a Connection Brasil foi se tornando a preferida daqueles que buscavam novas experiências fora do país. Com uma rede sólida de indicações e uma proposta de acompanhamento humanizado, a empresa precisou aumentar o número de funcionários. 

Nesse momento, a equipe passou a contar com Cassiano Scheffer, formado em Gestão de Turismo. “Tinha um professor que dizia que a maioria das pessoas formadas na minha profissão são absorvidas pelo intercâmbio. Eu fui muito resistente. Tive a oportunidade de fazer intercâmbio no México por seis meses. Eu fiz estágio numa outra agência em Porto Alegre, mas não pensava que fosse voltar a trabalhar na área”, admite. 

Cassiano destaca que durante a entrevista com os administradores da franquia percebeu que a Connection Brasil tinha bases inovadoras. “Não cobrar taxa de serviço me mostrou que, de fato, era um agência diferenciada, voltada ao sucesso do aluno que vai buscar uma oportunidade fora. Aqui, nós pensamos em humanizar cada vez mais o processo”, garante.

O profissional também aponta que o crescimento de empresas deste ramo implica, muitas vezes, na terceirização de serviços e isso, consequentemente, afeta a qualidade e relação entre os gestores e os alunos. “Aqui eles não são clientes, são pessoas que indiretamente acabam se tornando amigos, já que participamos, talvez, de uma das maiores conquistas de suas vidas. É uma das etapas mais importantes do crescimento pessoal delas”, explica.

Com a alta procura pela empresa, que se tornou referência no Rio Grande do Sul, Marcela e Daniel buscaram um profissional para trabalhar no marketing e expandir o conceito da Connection. Para reforçar a identidade e a marca foi contratada a publicitária Scheylla Groff.

“Por tudo o que eu sabia da empresa, estudei, entendi a dinâmica, precisei focar em estratégias. A primeira foi sobre a localização. Avaliamos que antes de desbravar o Brasil, precisávamos chamar as pessoas daqui para conhecerem a marca. Com isso, focamos em fazer quem está a nossa volta conhecer o trabalho”, detalha. 

“Querendo ou não é uma responsabilidade para todos nós fazer parte da Connection. É visível o crescimento em pouco tempo. Estamos nos consolidando no mercado, por essa razão é importante o planejamento de marketing, para que isso seja feito com estratégia. Estamos no caminho certo para tornar a nossa unidade uma das maiores do Estado”, conclui a publicitária.

Informações sobre a Connection podem ser acessadas através do Instagram, clicando aqui.

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