- Polícia
- 1 de outubro de 2020
Avaliado em mais de R$ 150 mil, trator furtado é recuperado pela Brigada Militar em Gravataí
O furto de um trator em uma propriedade rural entre o final da noite de quarta e início da madrugada de quinta-feira (01) movimentou a área rural, em Gravataí. O pesado da marca John Deere, avaliado em mais de R$ 150 mil reais, e que estava sendo usado na plantação de aveia, foi furtado de uma propriedade na localidade da Estrada Timbaúva.
Ao perceber que o veículo não estava mais na propriedade, o dono, que não estava em casa no momento do furto, informou a Brigada Militar (BM) de Glorinha. Logo, policiais fizeram contato com as viaturas de Gravataí e fecharam o cerco na região, já que o veículo, pesado, não tem velocidade para trafegar sem que fosse interceptado.
A essa altura, um criminoso já haviam entrado em contato com o proprietário pedindo o valor de R$ 5 mil pelo resgate do veículo, que segundo ele, permanecia em Gravataí. Orientado a não pagar, o proprietário também se concentrou nas buscas.
Após uma varredura na região, os policiais militares localizaram o trator, já na manhã desta sexta-feira (01). O veículo estava a cerca de 2 km da propriedade da vítima, em uma pequena estrada que adentra à mata fechada. A bateria do trator foi levada. A BM ainda chegou a realizar buscas para localizar os envolvidos, mas até o fechamento desta reportagem ninguém havia sido preso.
Não é novidade
As tentativas de furtos de veículos pesados nas fazendas da zona rural de Gravataí não são novidade. No início deste ano, a BM recuperou um trator que havia sido levado por criminosos, também na madrugada, em uma propriedade na Estrada do Rincão. Após buscas ao trator e aos criminosos, os policiais conseguiram localizar o veículo, avaliado em R$ 150 mil, e que estava embrenhado em uma área de mata.
Em 2015, a Polícia Civil de Gravataí chegou a desencadear uma operação que prendeu cinco pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de furto e roubo de retroescavadeiras e tratores, principalmente na área rural. Os veículos seguiam em caminhões ‘pranchas’ até os estados de São Paulo e Bahia.