- Segurança
- 20 de setembro de 2023
Assassinato de vendedor de joias de Gravataí intriga investigadores
A Polícia Civil está empenhada em desvendar o enigma que envolve o brutal assassinato do morador de Gravataí, André Azevedo, um vendedor de joias de 37 anos, cujo corpo foi descoberto em Igrejinha, no Vale do Paranhana, na quarta-feira passada (13). Junto ao cadáver, foram encontradas notas de dinheiro, cheques e valiosas peças de ouro, avaliadas em aproximadamente R$ 80 mil.
O delegado Ivanir Caliari, responsável pelo caso, revelou que André Azevedo atuava na indústria das joias há uma década e não tinha histórico criminal. Entretanto, o motivo por trás do assassinato permanece desconhecido. A principal teoria, no entanto, aponta para um possível homicídio premeditado.
“O cenário aponta fortemente para um homicídio. Embora não descartemos a possibilidade de latrocínio [roubo seguido de morte], é intrigante o fato de que o ouro não tenha sido levado”, destacou o delegado.
Além das preciosas joias, o delegado Caliari ressaltou que o dinheiro e os cheques encontrados com a vítima também não foram roubados. A perícia confirmou que a vítima foi atingida por cinco disparos e que o crime ocorreu dentro de seu veículo, que foi encontrado abandonado às margens da RS-020, em Gravataí, no dia seguinte ao assassinato.
Segundo relatos de testemunhas, André Azevedo foi visto pela última vez cerca de três horas antes do crime, quando deixou a casa de sua namorada, em Novo Hamburgo, por volta das 14h do dia 13 de agosto. O homicídio ocorreu por volta das 17h do mesmo dia.
Amigos e vizinhos ouvidos pela Polícia Civil afirmaram que nunca tiveram conhecimento de qualquer ameaça contra a vítima. O mistério que cerca esse crime brutal continua a intrigar as autoridades, que estão em busca de pistas para solucionar esse enigma sombrio.