Artigo | Cláudio Ávila: Fora Bolsonaro! Se não surgir uma terceira via e tivermos que escolher entre os extremos, que seja o Lula de 2002

Artigo | Cláudio Ávila: Fora Bolsonaro! Se não surgir uma terceira via e tivermos que escolher entre os extremos, que seja o Lula de 2002
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No espaço de opinião criado para os vereadores, Cláudio Ávila escreveu sobre os rumos do país. Foto: Divulgação

O Brasil, país com maior número de óbitos diários em decorrência da Covid-19 e que sofre uma de suas maiores crises socioeconômicas provocada pela pandemia do coronavírus, tem na eleição presidencial que se aproxima uma simbólica porta de esperança para recuperar seu desenvolvimento nos próximos anos. Diante do descalabro cometido pelo presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao vírus mortal que tanto nos assola e do seu nítido despreparo político e psíquico, buscando apenas a divisão dos brasileiros, meu posicionamento em relação à disputa de 2022 não poderia ser diferente.

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Como vereador do município de Gravataí e cidadão que acompanha desde a década de 1980 a política nacional, entendo que são naturais as alternâncias entre os mandatos, sejam do espectro da esquerda ou da direita, mas tenho plena convicção de que jamais vi o país ser conduzido à beira do precipício como hoje. A completa inércia de Bolsonaro, que apresentou pouca ou nenhuma marca de impacto positivo aos brasileiros, demonstra que entre os nomes colocados à disposição é o mais fraco e menos equilibrado para enfrentar os desafios econômicos e sociais no pós-pandemia.

Reaquecer a economia e colocar um fim à dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) serão duas das principais missões do presidente que assumir o país nos próximos anos. Os discursos feitos por Lula desde a absolvição da Justiça demonstram que o eventual governo petista seria muito semelhante ao ocorrido em 2002. Há ainda quem defenda o retorno de Henrique Meirelles, secretário da Economia de São Paulo e presidente do Banco Central durante os dois mandatos lulistas, desta vez ao Ministério da Economia, o que animaria o mercado financeiro.

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Outro fator discrepante entre um governo Lula e uma gestão Bolsonaro é a condução da política externa. Ao contrário do atual mandatário, que adota a antiquada política de isolamento nacional e trava o desenvolvimento do país por vaidade e inexistência de diálogo, Lula deve se aproximar do presidente americano Joe Biden como fez com Barack Obama, restabelecer a harmonia política no MERCOSUL, na América Latina e no continente Europeu, tão ofendido pela desastrosa política externa de Bolsonaro. O meio ambiente e a proteção da Amazônia, por exemplo, alvos bolsonaristas que culminaram no histórico desmatamento reconhecido pelo mundo inteiro, serão pontos importantes a serem defendidos com outras lideranças internacionais.

A ampliação dos programas PROUNI, FIES e Bolsa Família, e a ascensão do emprego, saúde, esporte e cultura. O mais pobre na universidade pública ou privada através de políticas sociais, a estabilidade econômica, a retomada do crescimento do país e a redução da pobreza e da desigualdade social. Essas são e poderão voltar a ser as marcas do governo Lula, que registrou crescimento de 32,62% do PIB (média de 4%) e 23,05% da renda per capita (média de 2,8%).

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Se houve o caso do Triplex, há a milionária casa do Flávio Bolsonaro. Se teve corrupção, não há família mais corrupta na atualidade no país do que a bolsonarista. Se teve omissão no passado, temos no presente inúmeras ações e omissões genocidas. Nessa disputa de quem supostamente rouba mais ou rouba menos, o povo brasileiro não pode ficar sem nada e morrendo da “gripezinha” e da total ausência de políticas públicas.

O Bolsonaro é um insano sem qualquer realização no país, além de andar de motoca e nada fazer pelos brasileiros. Veio ao Rio Grande do Sul debochar dos gaúchos e nada anunciou em prol da nossa sociedade aguerrida.

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Em suma, os brasileiros terão em 2022 a oportunidade de mais uma vez decidir quem comandará o país pelos próximos quatro anos. Haverá a possibilidade da consolidação de uma terceira via, o que grande parcela da população espera surgir para livrar o país do extremismo, mas na prenunciada disputa do segundo turno, optarei por aquele que sinalizou um discurso pró-vida, foco no combate à pandemia e força para a recuperação plena da economia, Luiz Inácio Lula da Silva.

Este é um espaço aberto aos vereadores de Gravataí e não reflete, necessariamente, a opinião do Giro de Gravataí. 

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