- Economia
- 6 de agosto de 2021
Após paralisação de quatro meses, GM se prepara para retomar a produção neste mês em Gravataí
Foi no dia 05 de abril que a planta da General Motors (GM) em Gravataí, considerada a mais produtiva do mundo, anunciava sua paralisação por tempo indeterminado. A essa altura a pandemia já afetava toda a cadeia automobilística, já que sem a produção de semicondutores era impossível manter a linha de produção.
Não só a GM, como também outras multinacionais foram forçadas a interromper suas linhas de produção, muitas delas recentemente alteradas, com investimentos bilionários. Durante os meses de paralisação, o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) realizou tratativas para manter os funcionários empregados, garantindo a suspensão dos contratos de trabalho, o chamado layoff.
Além do impacto econômico na geração de impostos, já que a planta é responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e representa 45% da arrecadação do ICMS de Gravataí, a queda de posição do Onix – que por anos liderou as vendas no país, ascendeu um alerta na montadora.
Passados mais de 100 dias, a General Motors vem organizando a retomada. No último mês a empresa anunciou a contratação de 115 funcionários para a fábrica de motores em Joinville. A medida foi tomada para a produção de propulsores afim de acompanhar a retomada da produção. Segundo o presidente do Sinmgra, Valcir Ascari, o retorno segue previsto para o dia 16 deste mês. Ao todo, entre a GM e suas sistemistas, 2.300 funcionários devem voltar ao trabalho, todos do primeiro turno.