- Geral
- 25 de março de 2021
Ano de incertezas e dificuldades obrigou negócios de Gravataí a buscar alternativas
Os doze meses de enfrentamento a pandemia do coronavírus causaram um impacto importante na economia de Gravataí. Pegos de surpresa com restrições e fechamentos, muitos estabelecimentos acabaram não resistindo e fechando as portas permanentemente, outros, precisaram se reinventar e lutam para manter empregos e negócios.
Em conversa com a reportagem do Giro de Gravataí, o presidente do Sindilojas de Gravataí, José Nivaldo da Rosa destaca a maneira que a pandemia surpreendeu a todos. “O que aconteceu desde o início pegou as pessoas desprevenidas, ninguém esperava. Ninguém poderia afirmar que nós passaríamos por tudo isso e que ainda estamos passando”, comentou.
Na mesma linha, a presidente da Associação Comercial Industrial de Gravataí (Acigra), Ana Cristina Pastro Pereira, também destacou o fator inesperado da pandemia. “Fomos pegos de surpresa por uma pandemia que nos ensinou a tomar decisões rápidas, planejadas e rápidas”, comentou.
José Nivaldo lembrou que muitas empresas precisaram investir em serviços de entregas, no trabalho home-office e nas redes sociais para sobreviver. “Muita gente se desenvolveu nas redes sociais. Tivemos um trabalho forte neste sentido. No final de 2019, fizemos um ciclo de palestras para desenvolvimento nas redes sociais. Quem aproveitou, pôde enfrentar essa situação mais preparado”, analisou o dirigente.
A capacitação dos associados também foi foco da Acigra. “Criamos novos produtos e campanhas com o objetivo de fomentar o nosso comércio, como Eu Compro Aqui Eu Moro Aqui e ACIGRA Cashback. Recentemente lançamos uma plataforma de capacitação gratuita para os associados até o fim do mês de abril”, destacou a presidente da Associação.
Ana Cristina também lembrou que as mudanças de protocolos e os decretos foram um desafio para os empresários. “Então percebemos que o comércio, indústria e serviços também buscou inovar e buscou na entidade um referencial para adequação aos decretos e para lutarmos pelo direito de estarmos trabalhando. Recentemente enviamos uma carta ao Prefeito Luiz Zaffalon que foi atendida devido ao impacto econômico gerado pela pandemia”.
Já o presidente do Sindilojas ainda chamou a atenção para a mudança no comportamento do público. “o consumidor está tímido, está medroso, então, vamos levar muito tempo para que as coisas voltem para uma realidade, vamos precisar de muita administração, muita gestão e muito cuidado”. José Nivaldo ainda exaltou o apoio da entidade aos empreendimentos do município. “Hoje pensamos na sobrevivência das empresas, vamos, no Sindilojas ajudar as empresas a se capacitar para trabalhar desta forma, com este novo consumidor”, projetou.
No mesmo sentido, Ana Cristina destacou a importância das empresas. “Estivemos e continuamos atuantes por entender que o trabalho dignifica o ser humano, traz o alimento pra casa, gera saúde mental. Quanto ao vírus, ele veio pra ficar, precisamos ter essa consciência e seguir tendo os cuidados necessários de uso da máscara, limpeza das mãos, distanciamento, etc”.
