Adolescente de 13 anos assassinado em Gravataí teve tia-avó e primos mortos no mesmo beco

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Cenário de diferentes crimes contra a vida nos últimos anos, o beco Santo Antônio, localizado no bairro Santa Cruz voltou a ser destaque na imprensa. O último crime, ocorrido no final da tarde deste último domingo (24), vitimou mais um da família dos Fraga que residem no local. O adolescente de 13 anos, identificado pela polícia como Fernando de Fraga da Rosa foi morto durante um ataque a tiros.

Conforme o delegado Eduardo do Amaral, titular da Delegacia de Homicídios de Gravataí, um homem teria começado os disparos após desembarcar de uma Chevrolet/Captiva, que ficou parado em frente a entrada do beco. O homem só parou ao ver as duas vítimas feridas. Ele fugiu junto com o condutor do veículo. O sobrevivente, um homem de 25 anos e que não teve a identidade revelada, confirmou aos policiais que foi ao local para comprar droga.

Primeiro ataque nos Fraga

Em 2015, Fernando perdeu sua tia-avó em um ataque no mesmo beco. Foi no dia 26 de maio, por volta da meia noite que criminosos armados invadiram a casa de Fátima de Fraga, de 46 anos, anunciando ser policiais. Quando a viram atiraram diversas vezes com armas de grosso calibre. Ela e um dos filhos, Fabiano Fraga Silveira, de 28 anos, morreram no local.

Peterson Gabriel Fraga Lopes, na época com 17 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu cerca de duas horas depois no Hospital Dom João Becker. Na época a investigação concluiu que o crime tinha ligação com o tráfico de drogas. Ela e o filho já possuíam antecedentes pelo mesmo artigo. Os atiradores não foram identificados. Ainda de acordo com delegado Eduardo, depoimentos estão sendo colhidos para saber se Fernando – o menor, seria o responsável pelo tráfico naquela região, considerada território de uma facção e palco de diversos outros atentados a tiros durante os últimos dez anos.

Tiro acidental 

Em setembro de 2017 um outro crime chocou os moradores da localidade. Uma jovem de 19 anos morreu após ter sido atingida por um único disparo de arma de fogo. Conforme a polícia, ela estava na residência com seu companheiro quando vizinhos ouviram um disparo. Segundos depois, seu companheiro saiu da residência gritando que o disparo havia sido acidental. No entanto, quando os policiais chegaram ele não estava mais no local. A arma do crime também não foi localizada.

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