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  • 31 de maio de 2021

Acessibilidade já é uma realidade nas calçadas do Centro de Gravataí

Acessibilidade já é uma realidade nas calçadas do Centro de Gravataí
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Foto: Prefeitura Municipal de Gravataí/Divulgação

Um dos principais objetivos com a padronização dos passeios públicos (calçadas) no Centro de Gravataí era adaptar as vias às pessoas com mobilidade reduzida, como pessoas com deficiência, idosos e gestantes. Esse foi o compromisso firmado entre a 1ª Promotoria de Cível e a prefeitura, em 2019, no qual o município se comprometeu a elaborar o projeto executivo, o cronograma para execução das obras e a notificação dos proprietários. 

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Na semana passada, Luís Carlos Bitencourt, de 56 anos, que possui deficiência visual desde os 11 anos, a convite do secretário municipal de Mobilidade Urbana (Semurb), Adão de Castro, testou e aprovou as novas calçadas.

De acordo com o secretário Adão, para que as calçadas atendessem a diretrizes técnicas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), o projeto das calçadas foi elaborado por uma empresa reconhecida nacionalmente por obras acessíveis. 

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“Tudo foi pensado para que o passeio atendesse a toda a população, mas especialmente às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, como idosos”, ressaltou Adão. “Para a nossa associação, que auxilia os moradores com deficiência visual de Gravataí a se reinserir na sociedade, o Centro está se tornando um grande laboratório, por possibilitar que o cego possa caminhar sem esbarrar em obstáculos”, observou Luís.

Com 60% das obras concluídas, os passeios com rotas acessíveis, com as obras tendo se iniciado ainda no governo do ex-prefeito Marco Alba, beneficiam não somente as pessoas com deficiência, mas os cerca de 30 mil pedestres que circulam diariamente pelo Centro de Gravataí. 

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Para fazer uma comparação entre as calçadas que já estão prontas e os passeios que ainda não passaram pela revitalização, Luís circulou pelos dois tipos pisos e descreveu as novas como “ótimas”. Ele lembrou ainda que o fato de a superfície ser lisa facilita a vida das pessoas com deficiência visual, que têm melhor orientação guiando-se pelo piso tátil. Com outro tipo de piso, por melhor que seja o material, se tiver ranhuras, dificulta para a pessoa com deficiência visual, que depende do contraste físico, para melhor se orientar com a bengala.

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