Homem morto a tiros em Gravataí não era advogado, aponta investigação

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Foto: Gabriel Siota Ganzer | Giro de Gravataí/Divulgação

A cena do crime era como qualquer outra. Brigada Militar (BM) fazendo o isolamento para a chegada da perícia, moradores comentando o acontecido, muitos deles tirando fotos, gravando vídeos. No trânsito daquela rua, a lentidão, devido a curiosidade dos condutores diante das sirenes das viaturas. No entanto, o que chamava a atenção de todos era o veículo da vítima. Um siena prata com o adesivo da Ordem dos Advogados do Brasil, despertou a curiosidade de todos, e logo se foi criando teorias e explicações, já que algumas pessoas conheciam a vítima, e seus ofícios.

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De acordo com testemunhas, Fabriciano Spitzmacher Alves, de idade não informada, chegou em um estabelecimento comercial na Rua Lauro Muller, no bairro Monte Belo para negociar um veículo com um comprador. Foi no momento da negociação que um homem em uma motocicleta chegou no local. Ainda segundo moradores, ele chamou Fabriciano pelo nome. Neste momento a vítima tentou voltar ao seu veículo, mas foi alvo dos tiros. Ele foi atingido por nove disparos de pistola 9mm, nas regiões da cabeça e tórax. A investigação também vai analisar e apurar a procedência de uma arma – pistola 380, encontrada na cintura de Fabriciano.

Investigadores e as várias linhas para o crime 

Os investigadores da Delegacia de Homicídios de Gravataí irão ouvir testemunhas e tentar localizar câmeras de segurança de casas e estabelecimentos próximos, afim de entender a dinâmica do ataque, e levantar maiores informações para elucidar o crime. No entanto, a única confirmação que se tem é de que Fabriciano não era advogado – colocando mais um ponto de interrogação no caso. A polícia não descarta a possibilidade da vítima ter sido morta por algum cliente que tenha contratado os serviços do falso advogado, mas prefere aguardar a oitiva com testemunhas para dar um rumo as investigações.

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Um outro ponto que será estudado pelos agentes é de que a vítima já estaria sendo perseguida há meses pelos executores. Já que Fabriciano era alvo de um ataque a tiros, mas que os atiradores acabaram matando um parente seu. Na época, levado à delegacia, os policiais confirmaram que ele era realmente o objetivo dos criminosos, mas em depoimento ele não soube explicar o que teria motivado essa perseguição. O homem que negociava com Fabriciano no momento do ataque foi levado à delegacia para prestar depoimento. O caso seguirá sendo investigado. Ninguém foi preso até o fechamento desta matéria.

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