Delegado que inventou falso ritual satânico em Gravataí perderá a aposentadoria

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Por decisão unânime, o Conselho Superior da Polícia Civil encerrou o processo administrativo envolvendo o delegado de polícia Moacir Fermino. O julgamento ocorreu na última terça-feira (26), no Palácio da Polícia, na Capital. O caso, que remonta a 2017, girou em torno da falsa alegação de um ritual satânico em Gravataí que resultou na prisão injusta de inocentes. Relembre aqui.

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Além disso, o imaginário de Firmino também prejudicou as investigações relacionadas à descoberta de dois corpos de crianças que haviam sido esquartejadas e deixadas às margens de uma estrada na Lomba Grande.

Delegado Moacir Firmino foi afastado do cargo logo após uma coletiva de imprensa que alegava ter recebido uma “revelação divina” para elucidar crime. Foto: RBS/Divulgação

Durante o julgamento, oito conselheiros votaram a favor da revogação da aposentadoria do servidor, bem como de sua exclusão oficial do quadro da instituição. Além disso, Moacir Fermino enfrenta acusações criminais relacionadas ao episódio.

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O incidente teve início quando Moacir Fermino assumiu a liderança da investigação sobre a descoberta dos corpos, localizados na cidade de Novo Hamburgo. Em questão de dias, Fermino convocou uma coletiva de imprensa afirmando ter resolvido o crime, alegando seu envolvimento com rituais satânicos e sacrifícios de crianças. As provas eram “revelações divinas” recebidas por ele.

De acordo com as investigações, alegava-se que empresários haviam encomendado um ritual satânico que resultou no sacrifício das crianças, levando à prisão de cinco indivíduos. No entanto, posteriormente, a própria polícia reconheceu que tudo não passava de uma farsa. Suspeita-se que o delegado tenha fabricado esse caso para ganhar notoriedade dentro da igreja à qual estava associado.

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Após o escândalo, Moacir Fermino foi destituído de suas funções de investigação e, em 2020, foi condenado em primeira instância pela Justiça a uma pena de seis anos de prisão por crimes de falsidade ideológica e corrupção ativa de testemunha. No entanto, o delegado permanece em liberdade e se aposentou recebendo um salário considerável.

De acordo com os dados do Portal Transparência, em agosto deste ano, ele recebeu uma remuneração bruta no valor de R$ 30,1 mil. Com a recomendação do conselho, a decisão de revogação da aposentadoria é de competência do governo gaúcho. O caso permanece em aberto na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Novo Hamburgo, sem elucidação.

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