Como grupos de WhatsApp tem auxiliado a Guarda Municipal no combate ao crime em Gravataí

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Por volta das 11h16 da manhã um alerta foi dado. Na foto um indivíduo com um emaranhado de fios nas mãos parece olhar para as câmeras de vigilância que o flagravam. O homem acabara de roubar a fiação de uma residência, e segundo a denunciante o mesmo havia invadido uma escola de educação infantil, também no bairro.

O alerta foi dado por uma moradora em um grupo de Whatsapp comunitário do Parque dos Anjos. Nele, comerciantes, moradores e operadores da segurança pública trocam informações como uma central de inteligência. Qualquer movimentação suspeita é repassada e viaturas da Guarda Municipal fazem o patrulhamento na área. 

Não demorou muito para que os agentes localizassem o homem apontado pelo furto de fios de energia. Com novas informações no grupo sobre o sentido que o suspeito tomara, os guardas realizaram um patrulhamento e conseguiram localizar o rapaz. Detido, ele foi apresentado na Delegacia de Pronto Atendimento de Gravataí. 

Para o Comandante da Guarda Municipal de Gravataí, Luís Henrique Gaus, os grupos funcionam como uma extensão dos olhos da instituição. Segundo ele, são quase 30 grupos que formam essa rede que auxilia na captação de informações nos grandes centros.

“São dois mil pares de olhos vendo a cidade e nos contando o que eles veem de anormal. Isso facilita que a gente consiga identificar o crime enquanto ele acontece”, aponta o comandante. De acordo com ele, um relato vai complementando a informação do anterior, facilitando um monitoramento de atividades suspeitas.

“Eles vão nos guiando. São as nossas câmeras humanas, são os nossos olhos no corpo de uma outra pessoa nos passando o que a gente precisa pra ajudar eles a ter essa sensação de segurança. E tem dado certo”, complementa.

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